quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Concílio Internacional de Igrejas Cristãs
Declaração de Serra Negra
Serra Negra, (SP), Brasil, 28 de Janeiro de 2012
CONVOCAÇÃO ÀS IGREJAS CRISTÃS BÍBLICAS DO BRASIL
O CIIC – Concílio Internacional de Igrejas Cristãs – reunido de 23 a 28 de janeiro de 2012, com ocasião da Segunda Parte de seu XVIII Congresso Mundial, em Serra Negra, Estado de São Paulo, Brasil,
Faz um chamado a todas as Igrejas cristãs bíblicas para reafirmar e adotarem uma posição de fidelidade às Escrituras nestes tempos perigosos (2 Timóteo 3:1) e chegar a estar em comunhão com as igrejas e organismos associados a nosso Concílio (2 Coríntios 6:17-18), que deu-se no Rio de Janeiro e Petrópolis em 1958, seu IV Congresso Mundial, e a não vacilar entre o Deus da Escritura Sagrada e o Baal da incredulidade que se encontra nas denominações que adotam uma política de compromisso e equidistância, convocando-lhes a obedecer o mandato da separação bíblica – Até quando coxeareis entre dois pensamentos? (1 Reis 18:21)
Esta convocação inclui um convite aberto e formal às igrejas para filiarem-se à CIEF – Confederação de Igrejas Evangélicas Fundamentalistas, que é a Representação Nacional do CIIC e Aliança Latino Americana de Igrejas Cristãs (ALADIC), como sua agência nacional, a fim de reunir forças conosco contra a apostasia e a decadência moral dos últimos tempos – similar a época de Ló (2 Pe 2:7-8) - , dada, além disto, a importância estratégica e a responsabilidade do Brasil no mundo de hoje.
REAFIRMAÇÃO NOS OBJETIVOS PERMANENTES DO CIIC
- O CIIC provê um marco de comunhão e cooperação para denominações, igrejas e organizações que aceitam, em obediência alegre, a autoridade das Sagradas Escrituras e, nela, todo o conselho de Deus.
- O CIIC convoca ao povo de Deus a um testemunho unido ante às falsas expectativas e idealizações de organismos e indivíduos que tem abandonado os princípios bíblicos em benefício de doutrinas e ações contrárias às Escrituras e a suas ordens para a igreja e a sociedade.
AÇÃO CORPORATIVA
As tarefas primordiais do CIIC são:
- Oferecer respaldo teológico bíblico a todos os interessados em sustentar princípios da Reforma Protestante.
- Respaldar e fomentar a obra missionária e educação teológica das denominações, igrejas e organizações membros.
- Prover respaldo para a constituição de centros de investigação em assuntos religiosos e teológicos que reúnam informação atualizada sobre os avanços da apostasia, a fim de prover informação teológica em defesa dos fundamentos bíblicos.
- Velar pela fiel cumprimento de convênios internacionais em defesa dos direitos de liberdade religiosa ao redor do mundo e ir em auxílio de cristãos que tem sido discriminado devido a sua fé.
- Assistir a seus membros para estabelecer em seus países, do modo que Deus o permitir, um sistema educacional fundamentados em princípios e na ética cristã.
- Interpelar a instituições que transgridam princípios ético-sociais fundados na tradição judaico-cristã.
- Ir em auxílio, em nome de Cristo, de pessoas que tem padecido desastres naturais e acidentes, junto a uma preocupação permanente pelas condições dos mais desfavorecidos em áreas tais como habitação digna, educação, ou higiênico-sanitário, entre outros.
INFORMAÇÃO GERAL E CONTEXTO
O Concílio Internacional de Igrejas Cristãs (CIIC) foi fundado em 1948 em Amsterdam, Holanda, como uma iniciativa de líderes fiéis ao legado neo-testamentário e da Reforma do Século XVI em resposta ao projeto ecumênico representado pelo Concílio Mundial de Igrejas (CMI), como também alternativa à posição neo-evangélica representada pela Aliança Evangélica Mundial (AEM) que, com o passo do tempo tem se transformado progressiva e definidamente até o liberalismo, estabelecendo alianças, inclusive com o Vaticano, que afetam ao testemunho cristão no mundo, por meio de convênios que restringem e potencialmente limitam a liberdade de expressão na área da evangelização e das missões, uma lealdade dividida em tempos confusos.
Segundo a IX Assembléia Geral do CMI de Porto Alegre (RS – Brasil) de 2006, um propósito atual no trabalho do Concílio Mundial de Igrejas é a busca de paz e bem estar na dimensão terrena, em vez de chamar os homens à salvação eterna. Portanto, não somente relativiza as diferenças confessionais entre as igrejas cristãs, mas também abre-se em direção a religiões pagãs e quer incluí-las no diálogo inter religioso, considerando que o Espírito Santo trabalha também nelas. Este processo leva ao sincretismo religioso e porque parece assegurar a vida comum em uma sociedade pluralista, continuamente sendo respaldado por governos seculares.
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS AO CRISTIANISMO BÍBLICO
1. Nova evangelização
- Declaramos que a evangelização do mundo é uma ordem de Cristo a sua Igreja e que seu fim é a salvação eterna do homem. Portanto, o centro do interesse espiritual, social e cultural de todo cristão responsável e agradecido.
- Que esta inspiração de vida tem sido e é utilizada pelo ecumenismo apóstata como instrumento sedução, a fim de romper os umbrais de resistência dos crentes, por meio de iniciativas convocatórias e mensagens que, em essência, desvirtuam o evangelho de Cristo, utilizando metodologias que não de ajustam ao suposto propósito.
2. OBRA SOCIAL
- Nos reafirmamos em nossa vocação de serviço ao próximo e ao público. Por amor a Cristo e como uma ordem diaconal, atuamos de forma pessoal e unida, aliviando o sofrimento dos que padecem fome, abandono e sede de justiça, na medida de nossas possibilidades.
- Com a mesma determinação rechaçamos a tentativa do ecumenismo apóstata na área do social, que interpõem critérios humanistas e estratégias anti bíblicas, que negam a eficácia da piedade.
3. LIBERDADE PARA PREGAR O EVANGELHO
- A Liberdade de religião é a base de todas as liberdades. A pregação da Lei de Deus e do Evangelho de Cristo é o fundamento para a existência da Igreja. Portanto, reclamamos liberdade de consciência e de culto público em todos os países.
- recentemente a Aliança Evangélica Mundial (AEM), o Concílio Mundial de Igrejas (CMI) e o Vaticano tem subscrito convênios de boa vizinhança que, na prática, implicam uma restrição à proclamação do evangelho conforme as Escrituras. 1 O alcance destes pactos, que estendem-se inclusive a boa disposição dos líderes das religiões pagãs, afetam e obstaculizam a continuação da livre pregação do evangelho cristão, puro e bíblico. Esta atitude de diálogo é funcional aos objetivos da Nova Ordem Internacional ou Governo Mundial, em seu ânimo unificador que legitimaria novos instrumentos de perseguição religiosa.
- Em conseqüência, chamamos ao povo e igrejas fiéis ao redor do mundo a separarem-se efetivamente da Aliança Evangélica Mundial, do Concílio Mundial de Igrejas por sua traição a causa do Evangelho de Cristo.
- Com toda humildade e amor, convidamos-lhes a unirem-se ao testemunho de fidelidade do Concílio Internacional de Igrejas Cristãs através de suas agências de cooperação a nível regional e nacional, pontos de em encontro, comunhão e foro mundial daqueles que amam a Cristo, Sua Palavra e Sua cruz.
4. O MOVIMENTO CARISMÁTICO COMO ELO AGLUTINADOR DA IGREJA MUNDIAL
- Reafirmamos nosso reconhecimento e gratidão pela obra do Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade, quem obra por meio da Palavra, a Bíblia, orienta e acompanha a Igreja em sua peregrinação, iluminando, redargüindo do pecado, mostrando e glorificando a Cristo, a esperança da glória.
- O movimento carismático usurpa a missão do Espírito Santo, despojando-lha de sua definição bíblica, com o fito de engrandecer o subjetivismo. Desta forma, e uma vez abandonadas as referências escriturísticas, chega a constituir-se na porta, por meio da qual as diferentes espiritualidades encontram segurança e exercitam suas potencialidades em virtude de um misticismo sincrético que ofende o propósito de Deus; quem foi marcado por Cristo, ele é o exclusivo e único caminho de salvação.
- Convidamos ao movimento pentecostal a formar uma frente unida de testemunho fiel ante estes desvios doutrinais e práticas, no que foi entendido, que são objeto de atenção preferida do movimento ecumênico, a fim de incorporá-los a seu propósito anticristão.
5. TRADUÇÃO CONJUNTA DAS SAGRADAS ESCRITURAS
- Reconhecemos com gratidão a persistência divina por oferecer-nos sua Palavra através dos tempos. Cremos e afirmamos a inerrância e a infalibilidade das Escrituras nos autógrafos, e apoiamos os esforços de especialistas e acadêmicos que, com temor e reverência, traduzem as Escrituras utilizando os avanços da lingüística comparada e a tecnologia a disposição.
- Denunciamos os reiterados esforços por parte do movimento ecumênico pela tradução conjunta das Escrituras Sagradas em concordância com a convicção que o amor uma, a doutrina separa, fazendo uso da tradução dinâmica mais que a tradução formal; preferindo elementos de contexto e ambiente que rodeiam a realidade do destinatário do que expressá-lo no texto de origem, proporcionando desta forma fundamento eficaz para evangelho falsos que confundem e condenam à perdição a milhões de pessoas.
6. A ÉTICA SOCIAL
- Considerando o fato histórico que a apostasia da Igreja tem sido precedida de comportamentos sociais desviados;
- Considerando o peso específico do religioso na formulação da moral pública;
- Considerando a influência de grupos de pressão e meios de comunicação, no sentido de promover condutas radicalmente renhidas contra a moral judaico-cristã e que redundam em abuso dos socialmente mais desprotegidos;
- Considerando o grau de discriminação ao qual são os cristãos coerentes com sua herança espiritual e histórica:
Resolvemos:
1. Chamar a atenção do povo cristão bíblico acerca das conseqüências funestas de adotar uma postura fraca a respeito da preservação ativa da fé;
2. Incentivar-lhes a unir esforços com vocação permanente, em torno de organismos como ao CIIC, com experiência provada ao longo de 63 anos consecutivos na luta pela liberdade de consciência e da defesa de convicções sociais com origem na fé cristã histórica.
3. Fazer um chamado a governos e organismos internacionais com vistas a exigir respeito e proteção a minorias, orientadas espiritual e socialmente em princípios que por natureza são anteriores e superiores ao Estado.
GOZO EM MEIO ÀS PROVAS E A CONFRONTAÇÃO
- Considerando a rudeza da luta pela preservação do Cristianismo Bíblico e Histórico;
- Considerando a solidão, marginalização e perigos a que se expõem os crentes dispostos a obedecer ao Senhor da Igreja, inclusive a respeito da própria vida (...Sê fiel até a morte... Apocalipse 2:10);
- Considerando os critérios de organização do mundo contemporâneo, que tendem a obstaculizar a livre expressão religiosa dos crentes bíblicos ao redor do mundo;
- Considerando a esperança gloriosa, a Segundo Vinda do Senhor Jesus Cristo, fato iminente;
Resolvemos
- Enviar uma mensagem de apoio, simpatia, amor e consolação a todos os santos, distribuídos pela face da terra, que compartilham conosco a convicção de estar firmes e constantes, crescendo sempre na obra do Senhor (1 Coríntios 15:58)
- Incentivar-lhes a cultivar o gozo do Senhor, que é nossa fortaleza (Neemias 8:10), um gozo que reflete um resplendor espiritual perpétuo, Alegrai-vos sempre no Senhor... (Filipenses 4:4), alegria irresistível, gozo que provém de uma confiança total no Senhor, sua providência e a paz que o mundo não pode dar, Seus caminhos são deleitosos, e todas suas veredas paz (Provérbios 3:17)
- Apelar ao são idealismo da juventude, da qual depende o futuro imediato da Igreja de Cristo no mundo.
- Apelar às senhoras, crianças e anciões a sustentar a obra do Senhor até que venha o noivo da Igreja, Nosso Senhor Jesus Cristo.
- Incentivar-lhes a orar e preocupar-se pelos perseguidos por causa do Evangelho, e;
- Recordar que, seja qual for a prova, Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angustia. (Salmos 46:1)
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