sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Devocional Fiel: Fanáticos ou Defesores da verdadde?




Fanáticos ou Defensores da Verdade?


John Kennedy

Em tempos como o nosso é fácil alguém parecer fanático, se mantém uma firme convicção sobre a verdade e quando se mostra cuidadoso em ter certeza de que sua esperança procede do céu. Nenhum crente pode ser fiel e verdadeiro nesses dias, sem que o mundo lhe atribua a alcunha de fanático. Mas o crente deve suportar esse título. É uma marca de honra, embora a sua intenção seja envergonhar. É um nome que comprova estar o crente vinculado ao grupo de pessoas das quais o mundo não era digno, mas que, enfrentando a ignomínia por parte do mundo, fizeram mais em benefício deste do que todos aqueles que viviam ao seu redor. O mundo sempre sofre por causa dos homens que honra. Os homens que trazem misericórdia ao mundo são os que ele odeia.

Sim! Os antigos reformadores eram homens fanáticos em sua época. E foi bom para o mundo eles terem sido assim. Estavam dispostos a morrer, mas não comprometeriam a verdade. Submeter-se-iam a tudo por motivo de consciência, mas em nada se sujeitariam aos déspotas. Sofreriam e morreriam, mas temiam o pecado. Esse fanatismo trouxe liberdade para a sua própria terra natal, como bem demonstra o exemplo dos reformadores escoceses. O legado deixado por esses homens . cujo lar eram as cavernas na montanha e cuja única mortalha era a neve, que com freqüência envolvia seus corpos quando morriam por Cristo . é uma dádiva mais preciosa do que todas as oferecidas por reis que ocuparam o trono de seus países ou por todos os nobres e burgueses que possuíam suas terras. Sim, eles eram realmente fanáticos, na opinião dos zombadores cépticos e perseguidores cruéis; e toda a lenha com a qual estes poderiam atear fogueiras não seria capaz de queimar o fanatismo desses homens de fé.
Foram esses implacáveis fanáticos, de acordo com a estimativa do mundo, que encabeçaram a cruzada contra o anticristo, quando na época da Reforma desceu fogo do céu e acendeu em seus corações o amor pela verdade. Esses homens, através de sua inabalável determinação, motivados por fé viva, venceram em épocas de severas provações, durante as quais eles ergueram sua bandeira em nome de Cristo. Um lamurioso Melanchthon teria barganhado o evangelho em troca de paz. A resoluta coragem de um Lutero foi necessária para evitar esse sacrifício. Em todas as épocas, desde o início da igreja, quando a causa da verdade emergiu triunfante sobre o alarido e a poeira da controvérsia, a vitória foi conquistada por um grupo de fanáticos que se comprometeram solenemente na defesa dessa causa.
Existe hoje a carência de homens que o mundo chame de .fanáticos.. Homens que possuem pulso fraco e amor menos intenso pouco farão em benefício da causa da verdade e dos melhores interesses da humanidade. Eles negociarão até sua esperança quanto à vida por vir em troca da honra proveniente dos homens e da tranqüilidade resultante do comprometimento do evangelho. Há muitos homens assim em nossos dias, mesmo nas igrejas evangélicas e na linha de frente do evangelicalismo; homens que se gloriam de uma caridade indiscriminada em suas considerações, de um sentimento que rejeita o padrão que a verdade impõe; homens que aprenderam do mundo a zombar de toda a seriedade, a queixarem- se da escrupulosidade de consciência e a escarnecer de um cristianismo que se mantém através da comunhão com os céus! Esses têm os seus seguidores. Um amplo movimento emergiu afastado do cristianismo vital, de crenças fixas e de um viver santo. As igrejas estão sendo arrastadas nessa corrente. Aproxima- se rapidamente o tempo em que as únicas alternativas serão ou a fé viva ou o cepticismo declarado.

Uma violenta maré se abate sobre nós nessa crise, e poucos mostram-se zelosos em resistir. Não podemos prever qual será o resultado nas igrejas, nas comunidades e nos indivíduos, tampouco somos capazes de tentar conjeturá-lo sem manifestar sentimentos de tristeza. Contudo, uma vitória segura é o destino da causa da verdade. E, até que chegue a hora de seu triunfo, aqueles que atrelaram seus interesses à carruagem do evangelho perceber ão que fazem parte de um grupo que está diminuindo, enquanto avançam até àquele dia; seu sentimento de solidão se aprofundará, enquanto seus velhos amigos declinarão à negligência, a indiferença se converterá em zombaria, e as lamúrias se transformar ão em amarga inimizade. Eles levarão adiante a causa da verdade somente em meio aos escárnios dos incrédulos e às flechas dos perseguidores.
Mas nenhum daqueles que amam a verdade . aqueles cujos olhos sempre descansaram na esperança do evangelho . deve acovardado fugir das provações. Perecer lutando pela causa da verdade significa ser exaltado no reino da glória. Ser massacrado até à morte, pelos movimentos de perseguição, significa abrir a porta da prisão, para que o espírito redimido passe da escravidão ao trono. Em sua mais triste hora, aquele que sofre por causa da verdade não deve recusar a alegria que os lampejos da mensagem profética trazem ao seu coração, quando brilham através das nuvens de provação. O seu Rei triunfará em sua causa na terra e seus amigos compartilharão da glória dEle. Todas as nações sujeitar-se-ão ao seu domínio. As velhas fortalezas de incredulidade serão aniquiladas até ao pó. A iniqüidade esconderá sua face envergonhada. A verdade, revelada dos céus, receberá aceitação universal e será gloriosa no resplendor de seu bendito triunfo aos olhos de todos.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

MENSAGEM REV. JOSÉ VASCONCELOS IPF-IPSEP-BRASIL

Rev. José Vasconcelos da Silva Filho
18º Congresso – ICCC
De 23 a 28 de janeiro 2012
Serra Negra/SP.



Batalhemos unidos, purificando a casa de Deus.

“A noite é passada e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. (Rom. 13:12)

Saudo a todos os irmãos participantes deste congresso com as palavras do Ap. Paulo
Registradas em Filipenses 4:23 - “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amem!
Para mim é uma grande honra e um grande privilégio falar-vos nesta manhã sobre o tema que nos foi dado: “Batalhemos unidos, purificando a casa de Deus.”


Precisamos considerar três coisas neste tema.

A primeira é a necessidade de batalharmos. Judas sentiu esta necessidade ao escrever sua epístola. Defender a fé apostólica contra os falsos ensinos que estavam surgindo na igreja. “Amados procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” Jd. 1:3
Vemos aqui a preocupação de Judas, pois a fé dos seus destinatários corria grave perigo. Então ele priorizou esta exortação que é a defesa da fé. O verso grego indica uma luta corpo a corpo para defender as verdades básicas do evangelho que nos tem sido transmitidas de mão em mão.
Quando Judas faz uso do advérbio “uma vez por todas”, está a nos dizer: que estas verdades são imutáveis, não se pode alterar, não se pode diminuir. Acerca disto, corroborou o apóstolo Paulo. “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema” Gal. 1:8
O evangelho é eterno Ap. 14:6, porque Jesus Cristo é o centro do evangelho. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente. (Heb. 13:8) – No vers. 4, Judas declara explicitamente donde partia o grave perigo contra a fé cristã. “Porque introduziram alguns que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo”.
O escritor sagrado está se referindo a certos indivíduos que são ímpios, que se introduzem sorrateiramente na igreja. Estes convertem em libertinagem, a graça de Deus. Usam o evangelho como base para satisfazer seus desejos carnais. Negam a Jesus Cristo o lugar que lhe pertence como dono e Senhor. Daí a exortação “Batalhemos pela Fé”.
- Em fevereiro de 1992, participamos de XIV Congresso da ALADIC em Santiago do Chile. Na ocasião, todos nós fomos alertados quanto aos perigos que cercavam a igreja do nosso Senhor Jesus Cristo. Dentre os temas abordados, tratou-se sobre o problema de se ter uma Bíblia adulterada, da falsa música “chamada evangélica”, do movimento carismático caracterizado pela união de pentecostalismo e ecumenismo.
Estamos há 19 anos daquele congresso. Nesse tempo, surgiram novos inimigos da cruz de Cristo, da sã doutrina e da moral. Novos ventos de apostasia tem soprado sobre o mundo de uma forma avassaladora. Nunca sofremos tantos ataques como nestes últimos dias. Temos que usar toda a armadura de Deus e empunhar a espada do Espírito.
No passado, aos poucos os racionalistas foram penetrando nos seminários e escolas, chamando-se a si mesmos apenas liberais que pediam para si um pouco de compreensão e amor da parte dos conservadores, até que se tornaram uma minoria ativa dentro dos arraiais protestantes. Isso provocou a natural e indispensável reação dos ortodoxos conservadores.
Chegamos então a calamitosa condição do séc. XX, tendo em cada grupo Cristão, uma parte conservadora e fiel aos princípios da palavra de Deus, batalhando pela Fé, uma minoria porém de liberais muito poderosa, e uma grande maioria acomodada a qualquer posição condescendente com os apóstatas dos princípios bíblicos.
Essa maioria que se acomoda, sempre é exatamente a que está pelo seu voto abrindo a porta das denominações evangélicas ao mundanismo, ao modernismo, e a completa apostasia.
Perguntamos: que lugar temos ocupado no cenário evangélico? Na batalha pela verdade e pela moralidade, temos estado na linha de combate contendendo pela fé e enfrentando as hostes malígnas? Se não nos empenharmos nessa luta o que vamos esperar do futuro da igreja? Aonde estarão os nossos filhos e netos?
Que o Senhor nos livre da acomodação. Dessa acomodação crescente no mundo atual, aonde cada pessoa é autônoma, liberdade de toda a lei, de todo o princípio absoluto, tudo é relativo.
Vivemos a época dos juízes, cada um faz o que bem parece aos seus olhos.
A segunda coisa é: A necessidade de Batalharmos Unidos.
No XIV Congresso da ALADIC, resolveu-se exortar a todos os crentes fieis da América Latina a fazer todo o esforço possível para unir-se com seus irmãos de todo o mundo para esforçar-se e estimular-se mutuamente no testemunho da evangelização e da boa batalha da fé.
Há um fato digno de ser mencionado que está registrado em Juízes 5:23, “Amaldiçoai a Meroz, diz o anjo do Senhor, amaldiçoai aos seus moradores; porquanto não vieram em socorro do Senhor, em socorro do Senhor com os valorosos”.
Os Israelitas estavam há vinte anos sob o jugo de Jabim rei de Canaã, quando Débora e Baraque impelidos pelo Senhor, levantaram-se contra o opressor. Aos olhos humanos, eram-lhes impossível vencer o inimigo, ele estava muito bem aparelhado, mas o Senhor os livrou poderosamente concedendo-lhes grande vitória.
Então Débora louva ao Senhor. “Eu cantarei ao Senhor, salmodiarei ao Senhor Deus de Israel”, no meio do louvor, Débora faz uma declaração estarrecedora: “Amaldiçoai a Meroz, diz o anjo do Senhor”.
Meroz significa lugar de refúgio. Era o nome de uma aldeia antiga nos confins de Issacar e Naftali. Ao longo da estrada, estrada dos fugitivos para alguma das cidades de refúgio.
Talvez o seu nome provenha dessa circunstância. Notemos que a maldição contida no texto, não é de Débora, mas sim, do anjo do Senhor.
Acredita-se que Meroz fosse uma vila perto do campo de batalha, porque não foi em auxílio dos seus irmãos? Teriam eles algum acordo secreto com os inimigos? Não acreditavam na vitória ou não queriam se envolver na luta? Algum motivo houve.
O Senhor não deixou faltar seu auxílio aos que estavam lutando, mas considerou a atitude de Meroz como indígna, condenável, digna de maldição.
A causa da maldição: recusa para cooperar na batalha, indiferença, comodismo, incredulidade.
Estamos diante de uma grande luta, e como é triste vermos muitos dos nossos irmãos semelhantes a Meroz. Na definição de uma atitude, em situações graves, na defesa da fé, muitas vezes não recebemos o apoio de quem esperávamos receber.
Homens iam lutar pela sua Pátria, arriscariam suas vidas. Muitos não esperavam rever mulher, filhos, mas havia um interesse acima de todas as coisa, o interesse da Pátria. Meroz no mínimo se pôs neutro e a neutralidade nesse caso é crime.
Quando se trata do interesse da causa de Deus, da causa de Cristo, negar apoio, lançar a carga a ombros alheios, encartelar-se no comodismo e na indiferença, é atitude condenável, repulsiva. Que o Senhor nos guarde da atitude de Meroz, batalhemos unidos.
A terceira coisa: A necessidade urgente da purificação.
Em todas as épocas se fez necessário purificar, restaurar a casa do Senhor das rachaduras feitas pelo inimigo das nossa almas.
Há nas Sagradas Escrituras, um exemplo digno de ser imitado quando se trata de reparar as fendas da casa de Deus.
Refiro-me ao rei Ezequias, um dos mais notáveis reis de Judá. Quando ele assumiu o reinado, a vida religiosa da nação, estava contaminada por influências pagãs. E o pior é que seu pai Acaz, havia contribuído para isso.
As primeiras profecias de Isaías, revelam a superstição, a idolatria e a cegueira espiritual em que se encontrava o povo.
Para termos uma ideia sobre a vida religiosa do povo; “eles estavam adorando a serpente de metal, levantada por Moisés. Ezequias teve a coragem de destruí-la. (II Reis 18:4).
Quando Ezequias começou a reinar, tinha 25 anos de idade e fez o que era reto aos olhos do Senhor, como Davi seu pai. (ICr. 29:2).
Em IIReis 18: 5, 6 temos um testemunho ao seu respeito: “No Senhor Deus de Israel confiou, se achegou ao Senhor, não se apartou Dele e guardou os mandamentos que o Senhor tinha dado a Moisés.
Sua primeira atitude no início do seu reinado foi reformar a casa do Senhor. Sua primeira preocupação não foi melhorar a condição material do seu reino, foi sim, restaurar a religião, ele começou por Deus. Noé quando desceu da arca, a sua primeira atitude foi construir um altar – primeiro Deus.
Ezequias fez um discurso aos sacerdotes e levitas. Um grande discurso. Nele, ele expõe a desolação da religião, por causa da transgressão de seus antepassados. A casa de Deus havia sido abandonada “...desviaram os seus rostos do tabernáculo do Senhor” (IICr. 29:6)
Os serviços do templo “instituídos pelo Senhor”, haviam sido interrompidos. As lâmpadas estavam apagadas, não se queimavam incensos, não se ofereciam holocaustos.
Na igreja aonde não se prega mais a Palavra, a lâmpada apagou. Assim como a lâmpada representa a palavra de Deus, o incenso representa as orações dos santos (Ap. 5:8). Na igreja aonde não se oferece dignamente orações e louvores, está cometendo negligência grande, negligência diante do Senhor.
Em segundo lugar, no seu discurso, Ezequias mostrou a triste consequência do descuido da religião entre eles. Em terceiro lugar, ele declarou seu firme propósito e resolução de reavivar a religião e promovê-la com todas as suas forças. Ele está disposto a adorá-Lo e somente a Ele da maneira como Ele instituiu.
Em Ezequiel cap. 8, temos um quadro lamentável repetido em todas as épocas. Um quadro deplorável característico de franca apostasia que no decorrer dos séculos, tem penetrado na casa de Deus, e por isto, se faz necessário uma purificação.
Aqui tem-se uma visão do que ocorria em Jerusalém quando a primeira leva de Judeus havia sido deportado para a Babilonia. Ezequiel estava na terra dos Caldeus quando o Senhor lhe apareceu e o transportou em espírito até Jerusalém para que ali visse o opróbrio de Israel.
1) A primeira coisa vista pelo o profeta foi uma imagem. “a imagem de ciúmes” o ídolo do céu que estava posto junto a porta do altar.
Aquele ídolo, provavelmente, era a figura de Aserá ou Astarote, sua imagem representava simbolicamente a lua crescente. Era adorada como “A rainha dos céus”. Essa adoração havia se tornado comum entre os judeus. Eles disseram ao profeta Jeremias numa atitude insana “Desde que cessamos de queimar incenso à Rainha dos Céus e de lhe oferecer libações, tivemos falta de tudo” (Jer. 44:18). Todos nós sabemos que a igreja católica nunca deixou de adorar a Maria como a rainha do céu. O profeta dá a entender que aquela imagem era ofensiva a Deus em mais alto grau e provocava os céus.
As palavras do Senhor registradas no vers.6, parece-nos ditas agora “filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui para que me afaste do meu santuário?” (Ez. 8:6)
Mas a ofensa ao Senhor da glória não se limitava apenas a adoração aquele ídolo. O Senhor disse ao profeta; “verás maiores abominações”.
2) Agora o profeta é levado à entrada do átrio exterior. Ao lado os sacerdotes tinham suas câmaras de alojamentos. O Senhor diz a Ezequiel; entra e vê, as malignas abominações que se fazem aqui. O que o profeta viu? Uma espécie de panteão, uma coleção de todos os ídolos pintados nas paredes e no corredor.
Mas uma vez o Senhor dirige-se ao profeta, “viste filho do homem o que os anciãos da casa de Israel fazem nas trevas? Eles ocultavam do público suas práticas abomináveis, eles não tinham escrúpulos em violar a lei de Deus.
3) Mas os pecados não eram apenas estes, o Senhor torna a dizer: “Tornarás a ver ainda maiores abominações do que a que estes fazem”. O que o Senhor mostra ao profeta agora? Mulheres assentadas à porta da casa do Senhor chorando por Tamuz.
Tamuz era uma deidade Babilonica, esposo de Istar. A cada ano era morto pelo deus sol, mas readquiria vida num requinte de ostentação. A cada ano acontecia a morte e o renascer. Mais tarde este Tamuz foi o adônis dos gregos.
Este choro por Tamuz atravessou os séculos. As festas em honra de adônis levavam as mulheres passarem esse período em nojo e tristeza, tendo como obrigação derramarem copiosas lágrimas.
Por imitação a esta festa, a mitologia moderna estabeleceu a quaresma e na última semana que se chama “santa”, não se varria a casa, pouco se falava, jejuava-se quatro dias, nas igrejas as mulheres davam bofetadas em si mesmas e choravam. Algumas delas chegavam a desmaiar. Posto que no momento essa prática está caindo no desuso, muitos de nós da América Latina fomos testemunhas dessa prática.
4) Como se não bastassem todas essas abominações, chegamos ao clímax dos caminhos idolátricos. “Viste filho do homem? Torna o Senhor a falar com Ezequiel. Verás abominações maiores do que estas”. “E levou-me para o átrio inferior da casa do Senhor e eis que estavam à entrada do Templo do Senhor entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o Templo do Senhor, e com os rostos para o oriente e eles adoravam o sol, virados para o oriente” v. 16
Situação deplorável. Aquele Templo, idealizado pelo grande rei Davi e construído por Salomão para que a glória do Senhor nele habitasse, estava agora sendo usado para toda manifestação pecaminosa, por parte de quem deveria adorar e louvar ao Senhor.
De que as igrejas precisam ser purificadas em nossos dias? De muitos males.
As velhas mentiras de satanás tem penetrado no seio das igrejas com múltiplos disfarces.
No passado a heresia gnóstica esteve presente na igreja primitiva por cerca de cento e cinquenta anos e, oito livros do Novo Testamento foram escritos contra ela.
Colossenses, três epístolas Joaninas, e a epístola de Judas, além de alusões feitas também no evangelho de João, no livro de Apocalipse e na epístola aos Efésios. Daí percebemos quão terrível era essa heresia e como se infiltrou no seio da igreja.
O Gnosticismo era uma mistura de misticismo oriental, filosofia, mitologia, astrologia, neoplatonismo grego e por fim também, cristianismo.
Os gnósticos valorizavam coisas inferiores como seres angelicais e visões, negando a honra que cabe a Cristo e ignorando o seu Senhorio.
O que vemos hoje, muitos religiosos tem supervalorizado a presença e a atuação dos anjos nos cultos. Algumas práticas gnósticas são bem evidentes no seio da igreja hoje, como o uso de objetos e símbolos materiais destinados a cura e milagres. Correntes e campanhas exaustivas, supervalorização dos dons e venda de meios de graça, além do acirrado ascetismo de algumas denominações.
Os gnósticos também primavam por falso misticismo, eles eram os verdadeiramente espirituais. O que temos visto hoje nas igrejas evangélicas (em especial no Brasil), pastores com superpoderes, se auto denominando “apóstolos” resgatando assim a supremacia que a igreja católica deu ao apóstolo Pedro.
O gnosticismo que tanto preocupou no passado e foi combatido pelos apóstolos e posteriormente pelos pais da igreja e grandes apologistas dos primeiros séculos, deverá ser detectado e urgentemente combatido em nossas igrejas. Esse misticismo sutil, já penetrou em algumas igrejas consideradas históricas e, como um produto corrosivo, vai destruindo o que encontra pela frente. Estejamos vigilantes porque não estamos imunes a esses ataques.
Outro mal que tem tomado proporções avassaladoras no meio evangélicos, são os chamados neo-libertinos. A terminologia parece-nos indicar que é algo novo, mas na verdade é uma velha mentira que ressurge como moderno. Encontro o primeiro libertino nas páginas do Antigo Testamento. Quem nunca ouviu ou leu sobre Balaão? Foi ele que ensinou os filhos de Israel a se prostituir com as canaanitas e a praticar a religião delas como se fosse algo aceitável a Deus. (Nm. 31:16)
Para nossa surpresa, nos deparamos com a prática dessa doutrina na igreja de Pérgamo “umas poucas coisas tenho contra a ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comesse dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem” (Ap. 2:14) – doutrina de Balaão parece ter sido uma designação relativamente comum no séc. I, para os libertinos.
Assim, nós os encontramos infiltrados nas comunidades evangélicas primitivas, ensinando que a graça de Deus permitia ao cristão a participação nos sacrifícios pagãos oferecidos no Templo.
O apóstolo Paulo os encontrou em Corinto, que achava que tudo era lícito ao crente, inclusive participar dos festivais pagãos oferecidos nos templos dos idólatras.
Judas refere-se a eles dizendo: “Estes, são ímpios que convertem em dissolução a graça de Deus” (Jd. 4)
Os neo-libertinos se introduzem nas igrejas cristãs dissimulando suas crenças e práticas. Estão presentes nas festividades da igreja. Engana-se quem pensa que eles estão longe de nós, estão aonde não imaginamos que estejam; nas igrejas confessionais e históricas. Como lobos vestidos de ovelhas, usam linguagem cristã, envolvem-se em práticas cristã. Judas diz que são aduladores dos outros por interesse; Judas 16 “sensuais” e causam divisões no corpo de Cristo com suas idéias heréticas.
Essa doutrina tem se espraiado porque encontra um campo fértil para sua proliferação; o coração do homem que é libertino por natureza que é contra aos valores morais fixos. Uma das canções dos libertinos bem que poderia ser: A composição de Raul Seixas “Prefiro ser aquela metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.
Influências que estão solapando a Igreja do Senhor
Num tempo não muito distante, na América Latina, especialmente no Brasil, os evangélicos, termo que hoje não serve mais para identificar os verdadeiros cristãos, eram maltratados, perseguidos e até mortos pela igreja papal. A história dos mutilados, dos proscritos, dos mártires do nosso país, vítimas dessa igreja apóstata, não está sendo mais contada. A nova geração desconhece essa triste página escrita com sangue.
Quando alguém era convertido, havia um rompimento definitivo com o catolicismo romano. Nenhuma coisa que identificasse com esse sistema era aceito no meio dos protestantes.
Eles sabiam de onde tinha saído, haviam experimentado na prática os horrores da ignorância.
Nestes últimos tempos, o quadro se inverteu. A igreja católica conseguiu finalmente se infiltrar nos arraiais evangélicos, aproveitando-se do que o Dr. Augusto Nicodemos chama, de: “A alma católica dos evangélicos no Brasil”
Alguém pode objetar dizendo que a igreja católica mudou; enganam-se os que assim pensam. O disfarce é outro, o conteúdo é o mesmo. Os princípios maquiavélicos continuam sendo praticados, que ninguém se iluda.
Lamentavelmente a mentalidade brasileira foi formada pelo catolicismo romano. Então fica mais fácil para os milhões de evangélicos brasileiros que desconhecem as verdades das escrituras, afeiçoados mais aquilo que satisfaça o ego, absorverem os usos e costumes dessa entidade.
A tendência decaída do homem, corrompida e manchada pelo pecado, leva-o a aceitar sem questionamento todo o vento de doutrina tornando-o vulnerável a essas inovações.
Quais as tendências da igreja evangélica hoje concernente a isto? O gosto por apóstolos, catedrais, pompas e rituais.
O status apostólico está sofregamente procurado por quem acha que é vocacionado. Os grandes líderes da história, nunca buscaram esse título. Estes apóstolos modernos são presidentes, chefes, proprietários de igrejas locais. Os apóstolos do Senhor não foram nada disso.
Outra influência está na ideia de que pastores são mediadores entre Deus e os homens. O Pastor está sendo visto como outro Cristo, capaz de transmitir graça divina mediante os sacramentos, indulgências e orações. Certa vez, trouxeram um homem até a nossa igreja para que orassemos por ele. Os Presbíteros vendo que estávamos naquele momento impossibilitados de atendê-lo de imediato, decidiram interceder pelo necessitado. O que o conduzia, não permitiu – quero que o Pastor ore por ele, não vocês. Ao chegar aonde eu estava, foi dizendo ao que era trazido por ele: - ajoelhe-se aos pés do Pastor. Uma oportunidade dessas para muitos obreiros leva-o a pensar que é um semi-Deus.
E o que dizer do misticismo supersticioso no apego as coisas sagradas. Todos nós sabemos que o catolicismo influenciado pelas religiões afro brasileiras, semeou o misticismo e a superstição durante anos na alma do nosso povo. Como consequência, temos em muitas igrejas chamadas “evangélicas”, todo tipo de absurdo. Evangélicos que guardam “patuás”, “amuletos”, “Sal e óleo” dentro de recepientes em suas casas para se livrar dos maus espíritos.
O Rev. Augustus Nicodemus diz em seu livro “O que estão fazendo com a igreja?” um dos efeitos mais destrutivos dessa mentalidade romanista é que pavimentou em vários aspectos o caminho para a entrada do liberalismo teológico no cenário evangélico. Pois o ponto central dessa mentalidade é, em última análise, o enfraquecimento das escrituras como a palavra de Deus, a única regra de fé e prática. A autoridade e a mediação dos bispos e apóstolos, o uso de objetos ungidos como pontos onde a fé se apoia a ênfase em determinados pecados em detrimento de outros, igualmente condenados na Bíblia, serviram para enfraquecer a autoridade das Escrituras dentro do evangelicalismo. Assim, o catolicismo preparou os evangélicos para aceitarem outra fonte de autoridade além da Bíblia.
Nesse contexto, a tarefa dos liberais de desacreditá-la, tornou-se muito mais fácil. “O que estão fazendo com a igreja” – Ed. Mundo Cristão – 2008 – pág. 31.

Pensamos que essa adequação aos sistema católico seja buscada apenas por aquela gente simples que nos cerca, menos favorecida teologicamente e culturalmente? Não. Alguns segmentos mais altos da teologia também estão de braços dados com esse sistema. Essa adesão não é tão grosseira como a dos místicos citados. Esses não são retrógrados, na visão deles, como os fundamentalistas.
O Pastor João Dias de Araújo defende esse ecumenismo quando escreve sobre a missão da igreja, em seu livro “Inquisição sem fogueiras”.
Muitos problemas surgidos nestas duas últimas décadas do presbiterianismo brasileiro, estão relacionados como tema central – A missão da igreja no Brasil.
A motivação básica que deu impulso ao desenvolvimento da Igreja Presbiteriana do Brasil, foi posto em dúvida após o advento do movimento ecumênico... É preciso reconhecer que a “reforma” dentro do catolicismo é uma realidade. O Supremo Concílio da I.P.B tem agido muitas vezes como um “Supremo Concílio de Trento” e, instaurado a contra reforma protestante para combater os novos “Luteros” e “Calvinos”, do catolicismo atual... A motivação do Protestantismo não deve ser mais a de “desromanizar”, mas a de cooperar com o autêntico cristianismo católico reformado, no esforço de apresentar Cristo ao homem brasileiro.
Inquisição sem fogueiras, pág. 213 – Fonte editorial 2010.

Outra onda, talvez a mais destruidora de todas, que tem varrido o mundo como um Tsunami, é a deificação do homem. Shirley Mallaine, no filme para a televisão “Out on a Limb”, com os braços erguidos para o céu, ao longo das praias do malibú, clamou: “Eu sou Deus”.
Desde o alvorecer da história, satanás não tem medido esforços para convencer o homem que ele pode se tornar deus.
Este foi o elemento decisivo na tentação dos nossos primeiros pais: “sereis como deus sabendo o bem e o mal”, atravéz dos séculos ele tem renovado essa mentira tornando-a cada vez mais aceitável.
As ondas de rádio e televisão estão repletas de novos mestres religiosos que se deleitam em proclamar a sua própria deidade. Eles estão invadindo os lares, tomando quase todos os horários nobres da televisão. Milhares de pessoas estão sendo pastoreadas por esses homens-deuses.
São atrevidos, debochados, irreverentes, se auto promovendo na sua deificação, rebaixando Deus à sua megalomania. Não é de surpreender quando uma blasfemia dessas seja expelida da boca dos feiticeiros e outros grupos criminosos. O que nos surpreende, o que nos choca é a declaração similar pronunciada por líderes de maior renome dentro da igreja.
Benny Hinn disse: “nunca, jamais, em tempo algum, vá ao Senhor e diga: “se for da tua vontade...” não permita que essas palavras destruidoras da fé saiam de sua boca”.
Outras citações, “Deus precisa receber permissão para batalhar neste reino terrestre em favor do homem... Sim! Você está no controle das coisas! Assim, se o homem detém o controle, quem deixou de exercê-lo? Deus.” Frederick K. C. Price - “O homem foi criado em termos de igualdade com Deus, e podia permanecer na presença dEle sem qualquer consciência de inferioridade” Kenneth E. Hagin
Há no Brasil um famoso pastor telesivo que já galgou os mais altos graus da fama, sendo até elogiado por uma das nossas revistas de circulação nacional. Esse homem tem uma audiência invejável no meio evangélico, membros de todas as denominações o assistem. Mas esse ministro está se comprometendo com um pastor mundialmente conhecido, Pastor Morris Cerullo, que afirmou numa certa ocasião – “vocês sabiam que desde o começo do tempo o propósito inteiro de Deus era reproduzir-se? Quem são vocês? Vamos Lá! Quem são vocês? Vamos lá, digam: filhos de Deus. Vamos lá, digam! E aquilo que opera em nosso interior, irmãos, é a expressa manifestação de tudo quanto Deus é e tem. E quando estamos aqui de pé, vocês não estão olhando para Morris Cerullo, vocês estão olhando para DEUS, estão olhando para JESUS”.

Ouçamos o apóstolo Pedro (IPe. 4: 12-19), o apóstolo informa aos seus leitores que no meio deles está surgindo um fogo ardente. Textos paralelos da época nos permitem ver como uma figura de perseguição e sofrimento consequências da oposição contra os fieis servos de Deus vinda de pessoas ou grupos dentro da sociedade em que vivem. O fogo é um símbolo tanto para o julgamento como para a purificação; e aqui as duas coisas podem ser vistas.
As hostilidades que os cristãos estão enfrentando, são comparadas a um fogo que surge e se alastra no meio deles, “destinado a provar-vos”.
O mesmo termo se encontra em 1:6 “várias provações”, sendo que o que lá é dito em princípio “se necessário”, aqui é dito de um fato concreto “surge no meio de vós” “em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário que estejais um pouco contristados com várias provações”.
O apóstolo lembra aos seus leitores do princípio antes exposto, de que as tribulações que enfrentam são para “confirmar o valor da fé”. “Para que a prova da vossa fé muito mais preciosa do que o ouro que parece e é provado pelo fogo, se ache em louvor e honra e glória na revelação de Jesus Cristo”. Os leitores de Pedro não devem estranhar isso como se alguma coisa extraordinária estivesse acontecendo.
A história do povo de Deus demonstra que a perseguição já é uma coisa de se esperar. O cap. 11 de Hebreus exemplificar isso.

Os fieis servos de Deus no passado foram perseguidos. Lembremo-nos de Estêvão, o primeiro mártir do cristianismo, no seu monumental discurso, diante das autoridades religiosas da época, corajosamente expôs a atitude insana deles: “a qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciavam a vinda do justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas” Atos 7:52
O apóstolo Paulo fala da natureza da perseguição usando de uma alegoria extraída do fato histórico relacionado a Sara e Agar, ele diz: “Abraão teve dois filhos, um da escrava e o outro da livre. O que era da escrava nasceu segundo a carne, mas o que era da livre, por promessa. Mas, como então, aquele que era nascido segundo a carne perseguia o que era segundo o espírito, assim, é também agora” (Gál. 4: 22,23,29)
No presente, os fiéis servos de Deus continuam sendo perseguidos. Cristo disse aos seus discípulos: “Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão” (João 15:20). No passado os evangelistas cristãos advertiram os seus convertidos de que assim seria também com eles. “Paulo e Barnabé passando por Icônio, Listra e Antioquia, confirmaram os ânimos dos discípulos exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus” Atos 14:22

Qual deve ser a nossa reação diante do sofrimento? Amargura? Revolta? Sensação de estranheza? Não, pelo contrário, alegrai-vos. Alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo. A comunhão dos crentes com Cristo vai até ao ponto de sofrerem a mesma coisa.
Essa “comunhão dos seus sofrimentos” conforme descrição do apóstolo Paulo em Filipenses 3: 10, nos assemelha a Cristo. Participamos com Ele de um mesmo destino comum. Ora, esse destino comum com Cristo pode levar o sofrimento até a morte num primeiro momento, num momento posterior trás a garantia de também participarmos da sua glória.
Os cristãos da Ásia menor estavam sendo injuriados, eram ofendidos moralmente pelo fato de levarem uma vida marcadamente diferente dos outros ao redor deles.
Esse modo de viver causava estranheza aos libertinos dissolutos, “eles acham estranho não corredes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução blasfemando de vós” disse o apóstolo Pedro (1Pe. 4:4)
Não mediam esforços em difamar, ofender, acusar. Os motivos da hostilidade “pelo nome de Cristo sois vituperados” eram hostilizados pelo fato de se identificarem com o nome de Cristo.
O apóstolo Pedro continua dizendo: “que nenhum de vós padeça como homicida ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se intromente em negócios alheios, mas se padece como Cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte” 1Pe. 4: 15,16.

Cristão - foi primeiramente um termo mais ou menos pejorativo aplicado aos crentes em Cristo pelos de fora. O fato de alguém ser cristão, já o expunha a hostilização de uma e de outra forma.
Assim também, o termo fundamentalista não tem soado bem aos ouvidos de muitos. Somos ridicularizados, insultados, marginalizados por testemunharmos que somos cristão fundamentalistas. Se você padece como cristão, não se envergonhe, se padece por ser um cristão fundamentalista, não se envergonhe. Perseguidos, sempre seremos, mas não desemparados.
Vivemos tempos difíceis, tempos trabalhosos. E em tempos como esse urge que Batalhemos unidos, purrificando a casa de Deus.

MENSAGEM REV. DAVID ARAGON -IPF COLOMBIA


FIELES FRENTE A LA DIVERSIDAD SEXUAL

David Aragón Giraldo

Iglesia Evangélica Presbiteriana Fundamentalista

Cali, Colombia
davidaragon64@hotmail.com

¿Qué es o significa diversidad sexual?

La diversidad sexual hace referencia a las diferentes orientaciones sexuales que producen una atracción duradera hacia otra persona en el plano de lo emotivo, romántico, sexual o afectivo. Se suele distinguir esta orientación como bisexual (Aquella persona que puede sentirse atraída afectiva y sexualmente por otras del mismo sexo o del opuesto), heterosexual (Aquella persona que siente atracción afectiva y sexual hacia personas del sexo opuesto), y homosexual (Aquella persona que siente atracción afectiva y sexual hacia personas de su mismo sexo). Sin embargo, hay que tener claro que la orientación sexual no necesariamente hace referencia a la práctica o conductas sexuales como la masturbación, los besos, las caricias, la felación, el travestismo, el sadomasoquismo; es decir que no existe una correspondencia necesaria entre sexo biológico, prácticas sexuales y orientación sexual. Una persona puede ser biológicamente masculino, pero tener una orientación sexual hacia lo femenino sin que necesariamente tenga prácticas homosexuales.
Hoy analizaremos el tema referente a la “diversidad sexual” desde el punto de vista bíblico, tratando de conservar el respeto y la dignidad de las personas, buscando hacer uso de una hermenéutica y una exégesis lo más aproximadamente posible al texto bíblico.
Por otra parte, puesto que quien se pronuncia acerca de estos temas, sin necesariamente estar a favor de ellos, es tildado de homofóbico(a), también veo la necesidad de analizar la definición de “homofóbico”. La definición del término en la enciclopedia electrónica “Wikipedia” dice:
“El término homofobia hace referencia al rechazo (fobia del griego antiguo Φόϐος, ‘pánico’) o de forma extendida a la aversión, odio, prejuicio o discriminación contra hombres o mujeres homosexuales, aunque también se incluye a las demás personas que integran a la diversidad sexual, como es el caso de las personas bisexuales o transexuales, y las que mantienen actitudes o hábitos comúnmente asociados al otro sexo, como los metrosexuales. El adjetivo es "homofóbico".
Existe cierto relativismo sobre lo que abarca el concepto de homofobia. Así por ejemplo, los que rechazan las políticas de igualdad (entre personas de diferente orientación sexual) consideran que ese rechazo no es homofobia, sino simplemente una opinión igualmente respetable como la aprobación.
Homofobia no es un término estrictamente psicológico. Se calcula que cada dos días una persona homosexual es asesinada en el mundo debido a actos violentos vinculados a la
homofobia. Amnistía Internacional denuncia que más de 70 países persiguen aún a los homosexuales y ocho los condenan a muerte.”1
Otra definición del término homofobia que se encuentra en las “Unidades didácticas para el tratamiento de la diversidad afectivo-sexual en el área de Religión Católica” diseñada por la Federación Estatal de Lesbianas, Gays, Transexuales y Bisexuales dice:
“Rechazo o actitud hostil hacia las personas homosexuales, la homosexualidad o sus manifestaciones. Consiste en señalar la orientación sexual homosexual como contraria, inferior, peor o anormal y a las personas que la practican como pecadoras, enfermas, malas, delincuentes, criminales o desequilibradas. En su forma más explícita, incluye violencia física o verbal y victimización; en su forma más sutil, supone un rechazo silencioso y poco visible. La homofobia está relacionada con el rechazo general que se tiene a los grupos minoritarios”2
He querido traer estas dos definiciones ya que la primera hace referencia a que, el hablar del asunto no nos convierte en homofóbicos, ya que no existe el odio ni la aversión en nuestro corazón, al contrario rechazamos todo tipo de violencia física y verbal que vaya en contra de la dignidad humana y de su valía como creación de Dios. Por otra parte, invocando el Artículo 5 puntos VIII y IX acerca de “Los Derechos y Deberes Individuales y Colectivos” de la Constitución Política de la República Federativa del Brasil, nos acogemos a la siguiente declaración “Nadie será privado de derechos por motivo de creencia religiosa o de convicción filosófica o política, salvo si las invocara para eximirse de obligación legal impuesta a todos y rehusase cumplir la prestación alternativa, fijada por ley; es libre la expresión de la actividad intelectual, artística, científica y de comunicación sin necesidad de censura o licencia”.3 Es decir, que en un país libre también se tiene el derecho a decir “estoy de acuerdo” y a decir “no estoy de acuerdo”, sin que esto nos convierta en enemigos del otro. De lo contrario, quienes se oponen, también estarán violentando mi derecho a la opinión.
Sin embargo, este derecho es vulnerado por la segunda definición en la cual no se permite señalar o hablar lo más mínimo en contra del asunto. Si diéramos vuelta a la moneda también podríamos tildar a muchos de heterofóbicos, es decir “el rechazo o actitud hostil hacia las personas heterosexuales y sus manifestaciones” más no es esta la intensión de este estudio.
También veo necesario traer para el análisis la, “Cartilla sobre derechos humanos y diversidad sexual” promovida por el “Programa Andino de Derechos Humanos y Democracia”4, la cual en su capítulo III hace referencia a los “Derechos sexuales y reproductivos” y dice:
1 http://es.wikipedia.org/wiki/Homofobia.
2 Mateos Aguiar Benito, “Unidades didácticas para el tratamiento de la diversidad afectivo-sexual en el área de Religión Católica”. ( FELGTB, 2010. Madrid) p. 54.
3 Constitución Política de la República Federativa del Brasil, 1988.
4 http://www.uasb.edu.ec/padh/revista11/instrumentos/cartilla.htm
III. Derechos sexuales y reproductivos
32. A que mujeres y hombres definan su identidad de género, redefiniéndola a lo largo de la vida, así como a expresarla. 33. A controlar y cambiar el propio cuerpo, lo que incluye el derecho, tanto de mujeres como de hombres, a cambiarlo cosmética, química o quirúrgicamente para expresar la construcción de imagen corporal, a partir del tipo de masculinidades y feminidades diferentes, con la que cada quien se identifique. 34. A la autodeterminación en el ejercicio de la sexualidad, lo que incluye el derecho al placer físico, sexual y emocional; el derecho a la libre y responsable preferencia sexo-afectiva; el derecho a la información y educación sexual laica, científica, amplia, clara, especializada, oportuna; a la protección de la salud sexual y reproductiva. Asimismo, el derecho a no ejercer la sexualidad. 35. A no ser diagnosticado/a o tratado/a psicológica o psiquiátricamente con el objetivo de "cambiar" -contra la voluntad- la orientación sexual, identidad sexual o rol de género que cada quien vive. Es violatorio a tus derechos humanos someterte -sin tu libre consentimiento- a cualquier tipo de tratamiento médico, psicológico o psiquiátrico para intentar "modificar" tu orientación sexual. 36. A decidir libre, responsable e informadamente el número y espaciamiento de los/as hijos/as y ejercer o no esto, mediante el control voluntario y seguro de la fecundidad, decidiendo el tipo de anticonceptivo más apropiado, así como el derecho a adoptar. Incluye el derecho de mujeres y hombres a tomar decisiones en el campo de la reproducción, a tener acceso a la tecnología reproductiva, libres de discriminación, coacción o acoso y violencia, así como el derecho de disponer de servicios integrales de salud sexual y reproductiva con calidad y calidez. 37. A la salud sexual y reproductiva en un marco de bienestar físico, mental y social que garantice la armonía con el entorno y no sólo la ausencia de enfermedad, incorporando en programas sustantivos, acciones educativas, servicios y campañas, estrategias para prevenir embarazos no deseados, VIH/SIDA y otras enfermedades de transmisión sexual (ETS). 38. A establecer relaciones íntimas placenteras, y a suscribir contratos matrimoniales o a que sean reconocidas las parejas de hecho, cuando así se desee. 39. A participar con voz y voto en la formulación y desarrollo de programas y políticas de población.
Todo lo anterior debe conducirnos al análisis y a la reflexión; acerca de que estamos en un mundo que está dando unos cambios y vuelcos vertiginosos, totalmente lejos de la ética cristiana y los principios bíblicos, para lo cual la Iglesia debe estar preparada a fin de saber enfrentar con sabiduría e inteligencia del Señor el tiempo presente y futuro.
Primeramente, dejamos plantado, que la diversidad sexual no es más que otra manifestación del pecado y la depravación del hombre a causa del mismo; al igual que la mentira, el engaño, el adulterio, etc. La Escritura declara que “No hay justo, ni aun uno; no hay quien entienda, no hay quien busque a Dios; todos se apartaron, a una fueron hechos inútiles; no hay quien haga lo bueno, no hay ni aun uno.” Romanos 3:10-12.
Digo esto porque, si bien es cierto que enseñamos que todos somos pecadores, y que el pecado es uno sólo ante los ojos del Señor, y que ante el Señor no hay diferencia de pecados; como también criticamos muchas veces a la Iglesia Católico Romana por diferenciar entre pecado mortal y pecado venial; en la práctica, los cristianos evangélicos, sí diferenciamos pecados y vemos unos como más escandalosos que otros, como también juzgamos a unos más duramente que otros. Probablemente, inconscientemente, usted juzgue de más pecador y más abominable un pecado relacionado con las disfunciones sexuales como adulterio, violaciones, travestismos, homosexualismo, entre otros; que juzgar a un mentiroso, hijo del padre de mentira, tramposo, mal pensado, oportunista, prepotente, orgulloso, pastor o líder, Anciano Gobernante, Miembro activo de su iglesia, al cual muchas veces se le disculpa u opaca su continuo mal proceder simplemente por el hecho de que “es el siervo del Señor” o probablemente tema ir “en contra de la autoridad del Señor”; cuando en la realidad Bíblica de Dios ambos comportamientos son abominables y deshonran el Nombre del Señor.
Por tanto, vamos a hablar del tema “Diversidad sexual”, entendiendo de antemano que:
 Primero: aborrecemos el pecado, más amamos al pecador.
 Segundo: Que tal comportamiento, es antinatural y no se ajusta al principio Bíblico.
 Tercero: Que tal comportamiento está en contra del propósito original del Señor.
Romanos 1:20 Porque las cosas invisibles de él, su eterno poder y Divinidad, son claramente visibles desde la creación del mundo, siendo entendidas por las cosas que son hechas; así que son inexcusables. 21 Porque habiendo conocido a Dios, no le glorificaron como a Dios, ni le dieron gracias; antes se envanecieron en sus discursos, y su necio corazón fue entenebrecido. 22 Profesando ser sabios, se hicieron necios, 23 y trocaron la gloria del Dios incorruptible, en semejanza de imagen de hombre corruptible, y de aves, y de cuadrúpedos, y de reptiles. 24 Por lo cual también Dios los entregó a inmundicia, a las concupiscencias de sus corazones, a que deshonrasen entre sí sus propios cuerpos, 25 ya que cambiaron la verdad de Dios por la mentira, adorando y sirviendo a las criaturas antes que al Creador, el cual es bendito por siempre. Amen.
26 Por esto Dios los entregó a pasiones vergonzosas; pues aun sus mujeres cambiaron el uso natural por el que es contra naturaleza; 27 y así también los hombres, dejando el uso natural de las mujeres, se encendieron en sus concupiscencias los unos con los otros, cometiendo cosas nefandas hombres con hombres, recibiendo en sí mismos la recompensa que convino a su extravío.
Romanos 1:32 quienes conociendo el juicio de Dios, que los que hacen tales cosas son dignos de muerte, no sólo las hacen, sino que aun consienten a los que las hacen.
De igual manera, debemos entender que muchos de quienes pertenecen al grupo LGTB5 han sido violentados, tanto física como sicológicamente, no solo en su ámbito social, educativo, y familiar, sino aun también dentro de la misma Iglesia. La Iglesia cristiana no ha estado preparada y no ha sido educada para recibir y atender de manera profesional a quienes pertenecen a estos grupos; en consecuencia ellos han buscado las estrategias para
5 Con fines prácticos seguiremos utilizando la sigla LGTB para referirnos a los grupos de Lesbianas, Gays, Transexuales y Bisexuales; a menos que sea necesario especificar alguna de estas practicas en particular.
auto-protegerse, defenderse legalmente, e interpretar la Biblia desde su contexto a fin de obtener la aceptación social y religiosa.
Hoy también más que apologética, quiero conducir a la reflexión acerca de cual ha sido la labor de nuestras Iglesias para alcanzar a estas poblaciones para Cristo. ¿Cómo es recibido un grupo de homosexuales cuando llega a su iglesia? ¿Cuál es la actitud de la congregación? ¿Teme que otros se junten con ellos? ¿Temen los hermanos de la iglesia juntarse con ellos? ¿Habla usted o hablan a sus espaldas acerca de su comportamiento o actitud? ¿Habla usted del principio bíblico para una correcta identidad sexual sin que su actitud sea homofóbica de odio y desprecio?
No hacemos nada aquí en este Congreso, si únicamente nos dedicamos a la apología bíblica sin irnos con herramientas apropiadas para enfrentar la batalla y ganar a los LGTB para Cristo, con vidas, y mentes transformadas por el poder de la Palabra y del Espíritu Santo de Dios.
Después de esta corta apreciación, entremos entonces en materia.
Al preparar este estudio pude observar que la teología LGTB y los movimientos religiosos a favor de estos ha avanzado grandemente. Encontramos varios escritores de corte filosófico y teológico en los Estados Unidos, en Europa; movimientos cristianos, iglesias cristianas evangélicas, católicas, adventistas, etc. que apoyan y respaldan la teología LGTB.
Esta, no es más que la manifestación práctica de la Nueva Hermenéutica planteada por Rudolf Bultmann, en la cual, la Escritura es interpretada desde el contexto del lector. En este caso, la Escritura ha sido adaptada a la necesidad de quienes leen dejando de lado el principio que se quería transmitir originalmente.
Veamos entonces algunos de los argumentos en los cuales actualmente se sustenta la Teología Gay o LGTB.
1. Algunos argumentos basados en textos bíblicos del Antiguo Testamento para apoyar la diversidad sexual:
1.1. DIOS NOS HIZO ASI.
Génesis 1:27 Y crió Dios al hombre á su imagen, á imagen de Dios lo crió; varón y hembra los crió.
Génesis 1:28 Y los bendijo Dios; y díjoles Dios: Fructificad y multiplicad, y henchid la tierra, y sojuzgadla, y señoread en los peces de la mar, y en las aves de los cielos, y en todas las bestias que se mueven sobre la tierra.
Génesis 2:20 Y puso Adam nombres á toda bestia y ave de los cielos y á todo animal del campo: mas para Adam no halló ayuda que estuviese idónea para él.
Génesis 2:22 Y de la costilla que Jehová Dios tomó del hombre, hizo una mujer, y la trajo al hombre.
Génesis 2:24 Por tanto, dejará el hombre á su padre y á su madre, y allegarse ha á su mujer, y serán una sola carne.
Observemos que el Señor, NO HIZO ASI desde un comienzo. El Señor creó un varón y una hembra con el fin de satisfacer una necesidad funcional, en este caso multiplicarse y llenar la tierra. Esto habría sido imposible por medio de la unión de dos varones o de dos mujeres. Además agrega el texto que después de colocar el nombre a los animales, Adam no encontró “ayuda que estuviese idónea para él”. Si bien es cierto que los grupos LGTB pueden buscar justificar su orientación sexual o su práctica sexual, la Escritura establece que sólo hay una que es idónea, una que es la contraparte del varón y es la mujer. Por esta razón se establece una relación independiente entre un hombre y una mujer y no entre un hombre y otro hombre, ni entre un hombre y dos mujeres, ni entre dos mujeres, ni entre una mujer y varios hombres. Una relación emocional, afectiva, romántica y sexual idónea esta dada por un hombre y una mujer que deciden sujetarse al Señor como su creador y ellos como sus criaturas.
Sin embargo, aunque muchos del grupo LGTB argumentan que el Señor les hizo así, la realidad es que así no fue en el principio, pues el Señor Jesús cuando se le consulta acerca del matrimonio y el divorcio, se remite a Génesis 1 diciendo “No habéis leído que el que los hizo al principio, macho y hembra los hizo, y dijo: por tanto, el hombre dejará padre y madre, y se unirá a su mujer, y serán dos en una carne?”6 . Si bien es cierto que el Señor Jesús no hace referencia a los grupos LGTB, si deja planteado que el principio establecido por el Señor desde sus comienzos es el de una relación heterosexual como la relación idónea; si otro sigue otra forma de diversidad sexual es a causa de la dureza de su corazón puesto que al principio no fue así.
Por otra parte, ¿para que se quiere una relación homosexual si a la final uno de ellos cumple el rol masculino y otro el femenino? ¿porque no dejar mejor las cosas en el orden que son?
Así como la consecuencia, al querer ser independiente del Señor (deseando ser como dioses,7) para la mujer, fue el atropello, subyugación y enseñoramiento del hombre8; lo cual no estaba dentro del plan original del Señor; la consecuencia lógica del hombre que quiere vivir independiente del control del Señor es caer en relaciones emocionales, afectivas, romántica y sexuales con parejas no idóneas lo cual tampoco era el plan original del Señor. De esta manera, quien practica la diversidad sexual, va en contra del plan original del Señor y está pecando contra si mismo y contra el Señor.
Desde luego que este mensaje sólo llegará a quienes hemos adoptado la Escritura como autoridad suprema de nuestra fe, ya que el liberalismo teológico con mucha anterioridad, había allanado el camino, desvirtuando la inspiración bíblica y transformando génesis 1 al 3 en tan solo un canto babilónico de la creación, un mito mediante el cual el autor sólo deseaba explicar cómo fue el origen de las cosas. De esta manera la Escritura fue ignorada como autoridad dando paso al humanismo, el cual no se sujeta a la autoridad del Señor; más quien en los grupos LGTB desea sujetarse al Señor, escucha, acepta y obedece su Palabra, así como Cristo Jesús se sujetó a la autoridad de su Padre. Quien pertenece a un grupo LGTB y quiere sujetarse al Señor, totalmente aparte de lo que digan los hombres, se sujetará a dos principios bíblicos básicos:
1. El Señor creó en un principio un hombre y una mujer.
2. La ayuda bíblica ideal e idónea que se ajusta a la necesidad del varón es la mujer, y la mujer al varón.
6 Mateo 19:4-5. Biblia Reina Valera. 1909.
7 Ibid., Génesis 3:5.
8 Ibid., Génesis 3:16.
1.2. EL SEÑOR NO CONDENA LA CONDUCTA HOMOSEXUAL.
Un segundo argumento que sostiene la Teología Gay o LGTB es que “El Señor no condena la conducta homosexual”.
Si bien es cierto que el Antiguo Testamento no hace juicios de valor frente a muchos comportamientos y actitudes relatadas, no necesariamente quiere decir que el Señor esté de acuerdo con dichos comportamientos y actitudes.
Por ejemplo, leemos que muchos de los patriarcas y personajes bíblicos tuvieron relaciones polígamas, y no encontramos el juicio del Señor sobre ellos; sin embargo, a lo largo del relato bíblico, si encontramos los grandes inconvenientes de celos, rencillas, divisiones, muertes, etc. que estas relaciones trajeron como consecuencia de decisiones contrarias al propósito del Señor, a lo cual Jesucristo llama “dureza de corazón”. En otras palabras el Antiguo Testamento nos muestra las consecuencias negativas que el hombre ha tenido que asumir cuando “endurece su corazón” y anda fuera del propósito del Señor.
Precisamente, una de las argumentaciones de los grupos LGTB consiste en asegurar que así como el Señor no condenó a muchos de estos personajes bíblicos por su conducta sexual desordenada, tampoco condena en el Antiguo Testamento la conducta homosexual. Para ello reinterpreta relatos como el de Sodoma y Gomorra, (Génesis 19); el ultraje cometido en Gabaa, (Jueces 19); la amistad entre David y Jonatán (I Samuel 18:1-4; II Samuel 1:26).
Analicemos cada uno de estos textos bíblicos:
1.2.1. Sodoma y Gomorra: Tradicionalmente se ha interpretado que el pecado de Sodoma consistió en la práctica del homosexualismo, del lesbianismo, la zoofilia y muchas otras depravaciones sexuales. Pero ¿En qué consistió el pecado de los sodomitas? La teología gay reinterpreta el texto diciendo que éste busca resaltar la violación de la “ley de la hospitalidad” de parte de Lot.9 En países desérticos era imperdonable que alguien impidiera la manifestación de la hospitalidad, mucho menos un extranjero como Lot, como parte de las buenas costumbres para con los viajeros durante la noche.
Sin embargo, quien adopta esta interpretación, pasa por alto el contexto de los versículos 7 y 8 “ Y dijo: Os ruego, hermanos míos, que no hagáis tal maldad. He aquí ahora yo tengo dos hijas que no han conocido varón; os las sacaré afuera, y haced de ellas como bien os pareciere: solamente á estos varones no hagáis nada, pues que vinieron á la sombra de mi tejado.” ¿A que se refería Lot con “tal maldad”, al punto que prefirió entregar sus hijas para ser abusadas sexualmente por la gente de Sodoma? Por otra parte, el texto bíblico no dice que Sodoma era una ciudad inocente, hospitalaria y temerosa del Señor, por el contrario Génesis 13:13 nos dice “Mas los hombres de Sodoma eran malos y pecadores para con Jehová en gran manera”, Génesis 18:20-21 “Además Jehovah dijo—: Ciertamente el clamor de Sodoma y de Gomorra es grande, y el pecado de ellos se ha agravado en extremo. Descenderé, pues, para ver si han consumado su maldad, según el clamor que ha llegado hasta mí; y si no, lo sabré”.
¿Cuál fue entonces el pecado de Sodoma y Gomorra por el cual todos fueron destruidos? ¿Si lo que deseaban hacer los habitantes de Sodoma con los ángeles que
9 Helminiak A. Daniel, What the Bible Really Says About Homosexuality (San Francisco; Alamo Square Press, 1994), p.38.
llegaron a la casa de Lot, no era algo malo, sino que simplemente consistía en darles la bienvenida y mostrarse hospitalarios con ellos, ¿por qué el Señor destruyó a toda una ciudad? ¿Destruiría el Señor a toda una ciudad por querer ser hospitalaria con los ángeles? La respuesta bíblica es que los habitantes de Sodoma querían “conocer” sexualmente a los ángeles del Señor. Génesis 19:5 nos dice “Y llamaron á Lot, y le dijeron: ¿Dónde están los varones que vinieron á ti esta noche? sácanoslos, para que los conozcamos.”
Este último verbo en hebreo es “yadha” que significa conocer sexualmente10, y nos especifica la clase de pecado que querían cometer. Quienes solicitaban a Lot que entregara a los dos visitantes, querían abusar sexualmente de ellos.
Sin embargo, aquí no termina todo, ¿Quiénes eran aquellos que querían “conocer” a los ángeles del Señor sexualmente? ¿Eran todos ellos homosexuales y lesbianas depravadas, zoofílicos y quien sabe que otras cosas más? Buscando dar respuesta a esta pregunta al igual que al acontecimiento de Jueces 19 se ha planteado que el pecado de Sodoma y de los hombres de Gabaa no consistió en la práctica de preferencia homosexual entre varones, sino a la práctica de la violación por parte de hombres heterosexuales.
Si bien es cierto, que quienes solicitaban a Lot que entregara a los dos visitantes extranjeros, para violarlos; querían hacerlo a manera de humillación, de burla y escarnio debido a que ingresaron a la ciudad sin el permiso de las autoridades. Lot siendo extranjero se había sobre pasado en sus atribuciones; por esta razón es juzgado por pretender colocarse por juez o gobernante de la ciudad Génesis 19:9 “Y ellos respondieron: Quita allá: y añadieron: Vino éste aquí para habitar como un extraño, ¿y habrá de erigirse en juez?”. Este argumento gana peso cuando se entiende que el fundamento de toda violación es el odio y no la preferencia o inclinación sexual. (Muchos prisioneros son violados por heterosexuales en las cárceles a manera de burla, violencia, humillación y demostración de poder).
Otra interpretación consiste en reconocer una actitud de lascivia en la intencionalidad de la población de Sodoma y Galaad, basados en las declaraciones hechas en Levítico 18:22-30 el cual nos describe comportamientos como la homosexualidad y la zoofilia, como prácticas comunes entre los pueblos cananeos, a causa de las cuales se contaminaron; por lo cual, el Señor les visitó, les desecho y les hecho fuera, pues aun la misma Tierra los vomitó.
Aunque cualquiera de estas interpretaciones, puede llegar a ser acertada y cercana al contexto bíblico, no necesariamente aprueban las conductas homosexuales como idóneas, pues ya sea que se usase alguna de estas conductas antinaturales para obtener satisfacción y placer sexual o ya sea que esta conducta fuese usada con el único propósito de humillar, violentar, hacer burla y destruir a la parte contraria; da muestra de que no necesariamente quienes la practican vienen tras si con un deseo consciente o inconsciente de hacer bien al otro o necesariamente de expresar amor; más bien podría ser interpretado como un deseo materialista de obtener placer carnal desenfrenado, en el cual ha caído nuestra sociedad influenciada por Freud, ajeno al propósito y autoridad
10 James Strong, Diccionario Strong de palabras hebreas, arameas y griegas del Antiguo y Nuevo Testamento (Miami; Editorial Caribe, 2002), Chávez Moisés, Diccionario de hebreo Bíblico (El Paso, Editorial Mundo Hispano, 1997). H3045.
del Señor ó como un deseo de venganza, de rebeldía, de propinar daño e ir contra aquellos que un día le hicieron daño.
Estudios demuestran que muchas de las causas de la homosexualidad pueden ser fruto de la soledad, la tristeza, el rechazo en la infancia o en la adolescencia, la separación de los padres, hambre de afecto paterno o materno, maltrato de hermanos mayores, fracaso en relaciones adultas a causa de vacíos de la soledad infantil, rechazo de los amigos por deficiencias sicomotrices o atléticas, desconfianzas y miedos, modelos autoritarios, intento de evadir excesivo sentido de responsabilidad, traumas sexuales en la infancia etc. todo esto puede causar un enojo interior que conduce a adoptar conductas homosexuales como rebelión a fin de propinar daño a quienes no suplieron en su momento la necesidad de afecto y protección.11
Frente a esta situación, la Iglesia debe proveer espacios de capacitación a los padres a fin de guiarles en la formación de una correcta orientación sexual a sus hijos mediante modelos que no sigan repitiendo los errores del pasado, cristianos religiosos de Domingo y de banca, que a diario escandalizan y destruyen a quienes dicen amar. Espacios para el diálogo, el perdón y la restauración emocional entre padres e hijos. Espacios de orientación a jóvenes y adolescentes en los cuales se busque formar en ellos una correcta identidad sexual, se construya una correcta masculinidad y una correcta feminidad.
1.2.2. DAVID Y JONATÁN: Con el propósito de demostrar que el Señor no condena la homosexualidad, quienes sostienen la teología gay afirman que David y Jonatán eran homosexuales, sin embargo el Señor nunca les condenó por tal conducta pues esta era una práctica común en su tiempo.12
1 Samuel 18:1-4 “Y ASI que él hubo acabado de hablar con Saúl, el alma de Jonathán fué ligada con la de David, y amólo Jonathán como á su alma. Y Saúl le tomó aquel día, y no le dejó volver á casa de su padre. E hicieron alianza Jonathán y David, porque él le amaba como á su alma. Y Jonathán se desnudó la ropa que tenía sobre sí, y dióla á David, y otras ropas suyas, hasta su espada, y su arco, y su talabarte”.
2 Samuel 1:23-27
“Saúl y Jonathán, amados y queridos en su vida,
En su muerte tampoco fueron apartados:
Más ligeros que águilas, Más fuertes que leones.
Hijas de Israel, llorad sobre Saúl,
Que os vestía de escarlata en regocijos,
Que adornaba vuestras ropas con ornamentos de oro.
Cómo han caído los valientes en medio de la batalla!
Jonathán, muerto en tus alturas!
Angustia tengo por ti, hermano mío Jonathán,
Que me fuiste muy dulce:
Más maravilloso me fué tu amor, Que el amor de las mujeres.
Cómo han caído los valientes, Y perecieron las armas de guerra!
11 Foster, David K, Sanidad sexual. (Mastering Life Ministries) p. 77
12 Helminiak A. Daniel, What the Bible Really Says About Homosexuality (San Francisco; Alamo Square Press, 1994), p.103
Quienes pretenden demostrar que el Señor no condena la homosexualidad en el Antiguo Testamento, reinterpretan estos textos bíblicos para justificar su orientación y diversidad sexual. Según esta teología, las frases “…lo amó Jonatán como a su alma” “e hicieron alianza Jonatán y David, porque él le amaba como a su alma” “Más maravillosos me fue tu amor, que el amor de las mujeres” son prueba suficiente para demostrar que Jonatán y David eran de orientación homosexual.
¿Podremos realmente asegurar que el escritor bíblico, inspirado por el Espíritu Santo del Señor, realmente quiso decir que David y Jonatán sostenían una relación homosexual?
Al hacer un análisis gramatical del texto de 1 Samuel 18:1-4, basados en el Diccionario Strong de palabras hebreas, arameas y griegas del Antiguo y Nuevo testamento, el Diccionario de Hebreo Bíblico de Moisés Chávez, y la Concordancia exhaustiva Strong; encontramos que la palabra ahab,13 traducida al español y portugués como amor, tiene varios significados. En génesis 24:67 significa el amor de un esposo por su esposa; Génesis 25:28 al amor de un padre por su hijo; 2 Samuel 12:24 al amor del Señor para con sus siervos; 2 Crónicas 2:11 al amor del Señor para con su pueblo; 1 Samuel 18:16 al amor de Judá e Israel por David; Salmo 119:47 al amor a los mandamientos del Señor. Esto nos permite concluir que la relación de David y Jonatán era de gran afecto del uno hacia el otro más no necesariamente de homosexualidad.
Sin embargo quienes siguen sosteniendo la teología gay muestran el versículo siguiente como demostración de una relación homosexual, 1Samuel 18:4 “Y Jonathán se desnudó la ropa que tenía sobre sí, y dióla á David, y otras ropas suyas, hasta su espada, y su arco, y su talabarte.” Semejante exégesis solo nos demuestra el dicho popular “no hay peor ciego que el que no quiere ver”.
Al leer el contexto de esta narración, podemos claramente observar que el Señor había desechado a Saul por rey y en su lugar había escogido a David (16:1-13), de ahí los intentos de Saul en querer dar muerte a David (18:6-11; 17; 19:1; 20:31), Saul deseaba que Jonatán le sucediera en el trono, pero Jonatán entendiendo el propósito del Señor (23:16,17) entrega la autoridad a David y lo ejemplifica entregándole “su manto, su arco, su espada y su talabarte”, en otras palabras, con este acto simbólico estaba haciendo entrega de la corona a David.
De igual manera, al analizar 2 Samuel 1:26, quienes sostienen la teología gay pasan por alto el correcto sentido de los diferentes géneros literarios en la Escritura y los diversos estilos poéticos que se usaban en Israel. Observemos que este es un canto fúnebre que debía ser enseñado a los jóvenes de Judá como una demostración de lealtad y afecto (2 Samuel 1:18) ¿Ordenó el rey David enseñar a los jóvenes de Judá un cántico fúnebre para hablar acerca de una relación homosexual que era abominable al Señor y que era castigada con la muerte en el reino de Israel? Levítico 18:22-30 nos dice: “No te echarás con varón como con mujer; es abominación. 23 Ni con ningún animal
13 James Strong, Diccionario Strong de palabras hebreas, arameas y griegas del Antiguo y Nuevo Testamento (Miami; Editorial Caribe, 2002), Chávez Moisés, Diccionario de hebreo Bíblico (El Paso, Editorial Mundo Hispano, 1997). H157, H158.
tendrás ayuntamiento amancillándote con él; ni mujer alguna se pondrá delante de animal para ayuntarse con él; es depravación. 24 En ninguna de estas cosas os amancillaréis; porque en todas estas cosas se han ensuciado las naciones que yo echo de delante de vosotros: 25 Y la tierra fue contaminada; y yo visité su maldad sobre ella, y la tierra vomitó sus moradores.
26 Guardad, pues, vosotros mis estatutos y mis decretos, y no hagáis ninguna de todas estas abominaciones; ni el natural ni el extranjero que peregrina entre vosotros. 27 (Porque todas estas abominaciones hicieron los hombres de la tierra, que fueron antes de vosotros, y la tierra fue contaminada); 28 para que la tierra no os vomite, por haberla contaminado, como vomitó a las naciones que fueron antes de vosotros.
29 Porque cualquiera que hiciere alguna de todas estas abominaciones, las personas que las hicieren, serán cortadas de entre su pueblo.
30 Guardad, pues, mi ordenanza, no haciendo de las prácticas abominables que tuvieron lugar antes de vosotros, y no os ensuciéis en ellas: Yo Jehová vuestro Dios.”
Levítico 20:13 dice: “Y cualquiera que tuviere ayuntamiento con varón como con mujer, abominación hicieron: indefectiblemente han de ser muertos; sobre ellos será su sangre.”
Claro está que quienes apoyan la teología gay cuestionan el hecho de que se castigara estos actos con la pena capital14.
Una correcta exégesis de este cántico nos dice que en él, sólo se quiere mostrar el inmenso aprecio y amistad que existía entre David y Jonatán.
Un artículo del O Journal Batista15 hace unas reflexiones interesantes al respecto:
1. Si eran homosexuales, se trataba de un tipo bien extraño de bisexuales. Sabemos por la propia Biblia que Jonatán era casado: 1 Crónicas 8:34; 2 Samuel 9. David, a su vez no solamente era casado, sino que además era muy aficionado a las mujeres y tuvo muchas esposas (1 Samuel 18:20-30, 2 Samuel 3:2-5; 5:13; 1 Reyes 1:1-4). Por esto mismo cometió un grave pecado de adulterio con Betsabé (2 Samuel 11:1-27). No podemos entender que hombres así fueran homosexuales.
2. Como se sabe, la hermana de Jonatán, Mical, fue dada a David en casamiento (1 Samuel 18:20-30), inmediatamente después de sus victorias en la guerra, y nunca se percibe algún tipo de celos por parte de Jonatán. De haber existido un tipo de amor entre ellos, ciertamente habría celos.
3. El texto de 2 Samuel 1:26 nos dice que el amor de ellos era como el de las mujeres, no en el sentido de ser de la misma naturaleza, sino de ser aún más profundo que el amor de las mujeres. El texto es poético y está en versos. Vemos que en el texto David trata a Jonatán de "hermano". La aplicación al homosexualismo por tanto no cabe aquí.
14 Quien desee consultar al respecto puede investigar más acerca del tema en las páginas web www.cristianosgays.com, www.pflagpgh.org en estas mismas páginas también podrá encontrar varios hipervínculos.
15 Eustache E. Michel. “Lo que dice la Biblia sobre la homosexualidad” (O Jornal Batista, 1994).
4. Entre árabes, judíos, rusos y otros pueblos orientales, los hombres acostumbran besarse cuando se encuentran. Es un pueblo sentimental y eso forma parte de su cultura sin que esto implique un motivo sexual.
5. Jesús amó a sus discípulos profundamente y todos eran hombres. ¿Hubo en esto motivaciones sexuales?
6. De acuerdo con las leyes de Moisés (principalmente Levítico 20:13), si un hombre tenía relación con otro hombre como si fuese mujer, ambos morirían. Y si eso hubiera estado pasando entre Jonatán y David, el pueblo ciertamente lo habría sabido. Sin embargo, nunca hubo ni siquiera sospechas de que ese amor entre David y Jonatán fuera un amor sexual.
7. David, hombre conforme al corazón de Dios, siempre fue reprendido por Dios cuando pecó. Por ejemplo, no le fue permitido construir el templo porque había derramado mucha sangre. Era hombre de guerra (1 Cronicas 22:8). Fue también reprendido por el pecado con Betsabé (2 Samuel 12). Nunca, sin embargo, encontramos una reprensión a David por la práctica de la homosexualidad. Esto habría sido inevitable si David hubiese incurrido en esa falta.
8. Finalmente, debe entenderse que la amistad entre David y Jonatán surgió del espíritu guerrero que caracterizaba a los dos. Jonatán era un valiente soldado, como se puede notar, principalmente, en la lectura de 1 Samuel 14. Esta amistad se inicia precisamente cuando David derrota al gigante Goliat (1 Samuel 17:48-58; 18:1-19). La verdad es que ellos se amaban como dos hermanos.”
Conclusión:
Podríamos continuar nombrando una gran cantidad de textos bíblicos que son manipulados por los grupos LGTB para justificar su conducta y nosotros continuar refutándolos con fundamentos exegéticos, gramaticales, hermenéuticos, históricos, etc. Lo cual convertiría esta discusión en un tira y encoje entre quienes sostenemos una posición bíblica tradicional y quienes desean interpretar las Escrituras a su acomodo a fin de justificar su diversidad sexual.
Pero todo esto nos hace descubrir varios aspectos trascendentales para la vida de la Iglesia de hoy y del futuro y concluir que:
1. Fundamentados en la Palabra de Dios, quienes aceptamos la autoridad Bíblica, nos pronunciamos en contra de aquellos que enseñan la “Diversidad sexual” y han buscado teologizarla a fin de justificar sus tendencias y comportamientos con una reinterpretación bíblica ajena a toda exégesis y hermenéutica seria de las Sagradas Escrituras.
2. Reconocemos que la “Diversidad sexual” es una manifestación más de la depravación total del hombre a causa del pecado, la cual no debe ser diferenciada ni tratada como más ni menos pecaminosa con relación a todos los demás comportamientos pecaminosos que van en contra de la voluntad del Señor y como tal quienes participan de ella, deben ser atendidos por la Iglesia con el fin de que sean transformados por el poder de la Palabra y la convicción del Espíritu Santo.
3. Nos sostenemos en que el principio bíblico para una relación sana, ideal e idónea en el plano de lo emotivo, romántico, sexual y afectivo está dada por un
varón y una hembra, que unen sus vidas y buscan diariamente sujetarse a la autoridad del Señor como su Creador y ellos como sus criaturas.
4. Aceptamos que si los grupos cristianos gay han aumentado notablemente a nivel mundial, como también han teologizado su diversidad sexual, es porque nosotros como Iglesia también hemos fallado en la aplicación de estrategias adecuadas para llegar de manera efectiva a los grupos LGTB, a fin de que mediante el poder de la Palabra y la convicción del Espíritu Santo puedan ser ganados para el Señor. Estamos conscientes de la gran responsabilidad que tenemos como iglesia de ganar a la población LGTB para Cristo, buscando estrategias, espacios y personal adecuado, que les conduzcan mediante la Palabra al arrepentimiento y al perdón del Señor, entendiendo que esta batalla no se gana sólo por medio de la Iglesia, sino que se gana también por medio de lo cotidiano, de nuestro testimonio diario día a día, caminando de la mano del Señor.
5. Desde el punto de vista teológico, la discusión continua, y aunque es muy difícil que a un alud como este, se le pueda dar freno, aquellos que haciendo uso de estas interpretaciones defectuosas han hecho y continúan haciendo esfuerzos para el reconocimiento homosexual eclesiástico, a teólogos, líderes y pastores que pertenecen a los grupos LGTB y promueven las diferentes iglesias y organizaciones eclesiásticas, y las presentan como aceptadas y abaladas por el Señor, en donde “verdaderamente se manifiesta la tolerancia y el amor cristiano que debe existir entre todos”.
Una de las soluciones más acertadas para esta problemática consiste en conformar un Comité encargado de la apertura y fortalecimiento de nuestros centros de formación teológica en América Latina, en donde se imparta una instrucción teológica Bíblica con fundamento suficiente para reconocer, distinguir, rebatir y denunciar el error.
Un Comité encargado de la Producción, edición y difusión de material fundado en principios Bíblicos a través de medios actuales masivos de comunicación como páginas web, e-mail, Messenger, Twitter, Facebook, presentaciones, video-conferencias etc.
Una ilustración dice que la mejor manera de enseñar al joven cajero de un banco a distinguir un billete falso de uno verdadero, no es enseñándole cada uno de los billetes falsos, sino enseñándole muy bien cual es el verdadero, de esta manera fácilmente distinguirá cual es el falso. Si bien es cierto, no podemos volvernos reactivos frente a todos los errores que se manifiestan hoy día, mas si es cierto que podemos enseñar la verdad a fin de que se pueda distinguir fácilmente del error.
6. Esta es una señal de los tiempos, ya descrita en la Escritura, que preanuncia la venida de nuestro Señor. 2 Pedro 2:4 al 3:14.

Concílio Internacional de Igrejas Cristãs


Declaração de Serra Negra

Serra Negra, (SP), Brasil, 28 de Janeiro de 2012

CONVOCAÇÃO ÀS IGREJAS CRISTÃS BÍBLICAS DO BRASIL

O CIIC – Concílio Internacional de Igrejas Cristãs – reunido de 23 a 28 de janeiro de 2012, com ocasião da Segunda Parte de seu XVIII Congresso Mundial, em Serra Negra, Estado de São Paulo, Brasil,
Faz um chamado a todas as Igrejas cristãs bíblicas para reafirmar e adotarem uma posição de fidelidade às Escrituras nestes tempos perigosos (2 Timóteo 3:1) e chegar a estar em comunhão com as igrejas e organismos associados a nosso Concílio (2 Coríntios 6:17-18), que deu-se no Rio de Janeiro e Petrópolis em 1958, seu IV Congresso Mundial, e a não vacilar entre o Deus da Escritura Sagrada e o Baal da incredulidade que se encontra nas denominações que adotam uma política de compromisso e equidistância, convocando-lhes a obedecer o mandato da separação bíblica – Até quando coxeareis entre dois pensamentos? (1 Reis 18:21)
Esta convocação inclui um convite aberto e formal às igrejas para filiarem-se à CIEF – Confederação de Igrejas Evangélicas Fundamentalistas, que é a Representação Nacional do CIIC e Aliança Latino Americana de Igrejas Cristãs (ALADIC), como sua agência nacional, a fim de reunir forças conosco contra a apostasia e a decadência moral dos últimos tempos – similar a época de Ló (2 Pe 2:7-8) - , dada, além disto, a importância estratégica e a responsabilidade do Brasil no mundo de hoje.

REAFIRMAÇÃO NOS OBJETIVOS PERMANENTES DO CIIC

- O CIIC provê um marco de comunhão e cooperação para denominações, igrejas e organizações que aceitam, em obediência alegre, a autoridade das Sagradas Escrituras e, nela, todo o conselho de Deus.
- O CIIC convoca ao povo de Deus a um testemunho unido ante às falsas expectativas e idealizações de organismos e indivíduos que tem abandonado os princípios bíblicos em benefício de doutrinas e ações contrárias às Escrituras e a suas ordens para a igreja e a sociedade.

AÇÃO CORPORATIVA

As tarefas primordiais do CIIC são:
- Oferecer respaldo teológico bíblico a todos os interessados em sustentar princípios da Reforma Protestante.
- Respaldar e fomentar a obra missionária e educação teológica das denominações, igrejas e organizações membros.
- Prover respaldo para a constituição de centros de investigação em assuntos religiosos e teológicos que reúnam informação atualizada sobre os avanços da apostasia, a fim de prover informação teológica em defesa dos fundamentos bíblicos.
- Velar pela fiel cumprimento de convênios internacionais em defesa dos direitos de liberdade religiosa ao redor do mundo e ir em auxílio de cristãos que tem sido discriminado devido a sua fé.
- Assistir a seus membros para estabelecer em seus países, do modo que Deus o permitir, um sistema educacional fundamentados em princípios e na ética cristã.
- Interpelar a instituições que transgridam princípios ético-sociais fundados na tradição judaico-cristã.
- Ir em auxílio, em nome de Cristo, de pessoas que tem padecido desastres naturais e acidentes, junto a uma preocupação permanente pelas condições dos mais desfavorecidos em áreas tais como habitação digna, educação, ou higiênico-sanitário, entre outros.

INFORMAÇÃO GERAL E CONTEXTO

O Concílio Internacional de Igrejas Cristãs (CIIC) foi fundado em 1948 em Amsterdam, Holanda, como uma iniciativa de líderes fiéis ao legado neo-testamentário e da Reforma do Século XVI em resposta ao projeto ecumênico representado pelo Concílio Mundial de Igrejas (CMI), como também alternativa à posição neo-evangélica representada pela Aliança Evangélica Mundial (AEM) que, com o passo do tempo tem se transformado progressiva e definidamente até o liberalismo, estabelecendo alianças, inclusive com o Vaticano, que afetam ao testemunho cristão no mundo, por meio de convênios que restringem e potencialmente limitam a liberdade de expressão na área da evangelização e das missões, uma lealdade dividida em tempos confusos.
Segundo a IX Assembléia Geral do CMI de Porto Alegre (RS – Brasil) de 2006, um propósito atual no trabalho do Concílio Mundial de Igrejas é a busca de paz e bem estar na dimensão terrena, em vez de chamar os homens à salvação eterna. Portanto, não somente relativiza as diferenças confessionais entre as igrejas cristãs, mas também abre-se em direção a religiões pagãs e quer incluí-las no diálogo inter religioso, considerando que o Espírito Santo trabalha também nelas. Este processo leva ao sincretismo religioso e porque parece assegurar a vida comum em uma sociedade pluralista, continuamente sendo respaldado por governos seculares.

DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS AO CRISTIANISMO BÍBLICO

1. Nova evangelização
- Declaramos que a evangelização do mundo é uma ordem de Cristo a sua Igreja e que seu fim é a salvação eterna do homem. Portanto, o centro do interesse espiritual, social e cultural de todo cristão responsável e agradecido.
- Que esta inspiração de vida tem sido e é utilizada pelo ecumenismo apóstata como instrumento sedução, a fim de romper os umbrais de resistência dos crentes, por meio de iniciativas convocatórias e mensagens que, em essência, desvirtuam o evangelho de Cristo, utilizando metodologias que não de ajustam ao suposto propósito.

2. OBRA SOCIAL

- Nos reafirmamos em nossa vocação de serviço ao próximo e ao público. Por amor a Cristo e como uma ordem diaconal, atuamos de forma pessoal e unida, aliviando o sofrimento dos que padecem fome, abandono e sede de justiça, na medida de nossas possibilidades.
- Com a mesma determinação rechaçamos a tentativa do ecumenismo apóstata na área do social, que interpõem critérios humanistas e estratégias anti bíblicas, que negam a eficácia da piedade.

3. LIBERDADE PARA PREGAR O EVANGELHO

- A Liberdade de religião é a base de todas as liberdades. A pregação da Lei de Deus e do Evangelho de Cristo é o fundamento para a existência da Igreja. Portanto, reclamamos liberdade de consciência e de culto público em todos os países.
- recentemente a Aliança Evangélica Mundial (AEM), o Concílio Mundial de Igrejas (CMI) e o Vaticano tem subscrito convênios de boa vizinhança que, na prática, implicam uma restrição à proclamação do evangelho conforme as Escrituras. 1 O alcance destes pactos, que estendem-se inclusive a boa disposição dos líderes das religiões pagãs, afetam e obstaculizam a continuação da livre pregação do evangelho cristão, puro e bíblico. Esta atitude de diálogo é funcional aos objetivos da Nova Ordem Internacional ou Governo Mundial, em seu ânimo unificador que legitimaria novos instrumentos de perseguição religiosa.
- Em conseqüência, chamamos ao povo e igrejas fiéis ao redor do mundo a separarem-se efetivamente da Aliança Evangélica Mundial, do Concílio Mundial de Igrejas por sua traição a causa do Evangelho de Cristo.
- Com toda humildade e amor, convidamos-lhes a unirem-se ao testemunho de fidelidade do Concílio Internacional de Igrejas Cristãs através de suas agências de cooperação a nível regional e nacional, pontos de em encontro, comunhão e foro mundial daqueles que amam a Cristo, Sua Palavra e Sua cruz.

4. O MOVIMENTO CARISMÁTICO COMO ELO AGLUTINADOR DA IGREJA MUNDIAL

- Reafirmamos nosso reconhecimento e gratidão pela obra do Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade, quem obra por meio da Palavra, a Bíblia, orienta e acompanha a Igreja em sua peregrinação, iluminando, redargüindo do pecado, mostrando e glorificando a Cristo, a esperança da glória.
- O movimento carismático usurpa a missão do Espírito Santo, despojando-lha de sua definição bíblica, com o fito de engrandecer o subjetivismo. Desta forma, e uma vez abandonadas as referências escriturísticas, chega a constituir-se na porta, por meio da qual as diferentes espiritualidades encontram segurança e exercitam suas potencialidades em virtude de um misticismo sincrético que ofende o propósito de Deus; quem foi marcado por Cristo, ele é o exclusivo e único caminho de salvação.
- Convidamos ao movimento pentecostal a formar uma frente unida de testemunho fiel ante estes desvios doutrinais e práticas, no que foi entendido, que são objeto de atenção preferida do movimento ecumênico, a fim de incorporá-los a seu propósito anticristão.

5. TRADUÇÃO CONJUNTA DAS SAGRADAS ESCRITURAS

- Reconhecemos com gratidão a persistência divina por oferecer-nos sua Palavra através dos tempos. Cremos e afirmamos a inerrância e a infalibilidade das Escrituras nos autógrafos, e apoiamos os esforços de especialistas e acadêmicos que, com temor e reverência, traduzem as Escrituras utilizando os avanços da lingüística comparada e a tecnologia a disposição.
- Denunciamos os reiterados esforços por parte do movimento ecumênico pela tradução conjunta das Escrituras Sagradas em concordância com a convicção que o amor uma, a doutrina separa, fazendo uso da tradução dinâmica mais que a tradução formal; preferindo elementos de contexto e ambiente que rodeiam a realidade do destinatário do que expressá-lo no texto de origem, proporcionando desta forma fundamento eficaz para evangelho falsos que confundem e condenam à perdição a milhões de pessoas.

6. A ÉTICA SOCIAL

- Considerando o fato histórico que a apostasia da Igreja tem sido precedida de comportamentos sociais desviados;
- Considerando o peso específico do religioso na formulação da moral pública;
- Considerando a influência de grupos de pressão e meios de comunicação, no sentido de promover condutas radicalmente renhidas contra a moral judaico-cristã e que redundam em abuso dos socialmente mais desprotegidos;
- Considerando o grau de discriminação ao qual são os cristãos coerentes com sua herança espiritual e histórica:
Resolvemos:
1. Chamar a atenção do povo cristão bíblico acerca das conseqüências funestas de adotar uma postura fraca a respeito da preservação ativa da fé;
2. Incentivar-lhes a unir esforços com vocação permanente, em torno de organismos como ao CIIC, com experiência provada ao longo de 63 anos consecutivos na luta pela liberdade de consciência e da defesa de convicções sociais com origem na fé cristã histórica.
3. Fazer um chamado a governos e organismos internacionais com vistas a exigir respeito e proteção a minorias, orientadas espiritual e socialmente em princípios que por natureza são anteriores e superiores ao Estado.

GOZO EM MEIO ÀS PROVAS E A CONFRONTAÇÃO


- Considerando a rudeza da luta pela preservação do Cristianismo Bíblico e Histórico;
- Considerando a solidão, marginalização e perigos a que se expõem os crentes dispostos a obedecer ao Senhor da Igreja, inclusive a respeito da própria vida (...Sê fiel até a morte... Apocalipse 2:10);
- Considerando os critérios de organização do mundo contemporâneo, que tendem a obstaculizar a livre expressão religiosa dos crentes bíblicos ao redor do mundo;
- Considerando a esperança gloriosa, a Segundo Vinda do Senhor Jesus Cristo, fato iminente;
Resolvemos
- Enviar uma mensagem de apoio, simpatia, amor e consolação a todos os santos, distribuídos pela face da terra, que compartilham conosco a convicção de estar firmes e constantes, crescendo sempre na obra do Senhor (1 Coríntios 15:58)
- Incentivar-lhes a cultivar o gozo do Senhor, que é nossa fortaleza (Neemias 8:10), um gozo que reflete um resplendor espiritual perpétuo, Alegrai-vos sempre no Senhor... (Filipenses 4:4), alegria irresistível, gozo que provém de uma confiança total no Senhor, sua providência e a paz que o mundo não pode dar, Seus caminhos são deleitosos, e todas suas veredas paz (Provérbios 3:17)
- Apelar ao são idealismo da juventude, da qual depende o futuro imediato da Igreja de Cristo no mundo.
- Apelar às senhoras, crianças e anciões a sustentar a obra do Senhor até que venha o noivo da Igreja, Nosso Senhor Jesus Cristo.
- Incentivar-lhes a orar e preocupar-se pelos perseguidos por causa do Evangelho, e;
- Recordar que, seja qual for a prova, Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angustia. (Salmos 46:1)

Sola Escriptura

Sola Escriptura
Ser um Cristão reformado é está interessado em se reformar sempre.É prezar pelos princípios da reforma, e estar disposto a adaptar toda a vida e teologia ao exame final das Escritutras.