quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Concílio Internacional de Igrejas Cristãs
Declaração de Serra Negra
Serra Negra, (SP), Brasil, 28 de Janeiro de 2012
CONVOCAÇÃO ÀS IGREJAS CRISTÃS BÍBLICAS DO BRASIL
O CIIC – Concílio Internacional de Igrejas Cristãs – reunido de 23 a 28 de janeiro de 2012, com ocasião da Segunda Parte de seu XVIII Congresso Mundial, em Serra Negra, Estado de São Paulo, Brasil,
Faz um chamado a todas as Igrejas cristãs bíblicas para reafirmar e adotarem uma posição de fidelidade às Escrituras nestes tempos perigosos (2 Timóteo 3:1) e chegar a estar em comunhão com as igrejas e organismos associados a nosso Concílio (2 Coríntios 6:17-18), que deu-se no Rio de Janeiro e Petrópolis em 1958, seu IV Congresso Mundial, e a não vacilar entre o Deus da Escritura Sagrada e o Baal da incredulidade que se encontra nas denominações que adotam uma política de compromisso e equidistância, convocando-lhes a obedecer o mandato da separação bíblica – Até quando coxeareis entre dois pensamentos? (1 Reis 18:21)
Esta convocação inclui um convite aberto e formal às igrejas para filiarem-se à CIEF – Confederação de Igrejas Evangélicas Fundamentalistas, que é a Representação Nacional do CIIC e Aliança Latino Americana de Igrejas Cristãs (ALADIC), como sua agência nacional, a fim de reunir forças conosco contra a apostasia e a decadência moral dos últimos tempos – similar a época de Ló (2 Pe 2:7-8) - , dada, além disto, a importância estratégica e a responsabilidade do Brasil no mundo de hoje.
REAFIRMAÇÃO NOS OBJETIVOS PERMANENTES DO CIIC
- O CIIC provê um marco de comunhão e cooperação para denominações, igrejas e organizações que aceitam, em obediência alegre, a autoridade das Sagradas Escrituras e, nela, todo o conselho de Deus.
- O CIIC convoca ao povo de Deus a um testemunho unido ante às falsas expectativas e idealizações de organismos e indivíduos que tem abandonado os princípios bíblicos em benefício de doutrinas e ações contrárias às Escrituras e a suas ordens para a igreja e a sociedade.
AÇÃO CORPORATIVA
As tarefas primordiais do CIIC são:
- Oferecer respaldo teológico bíblico a todos os interessados em sustentar princípios da Reforma Protestante.
- Respaldar e fomentar a obra missionária e educação teológica das denominações, igrejas e organizações membros.
- Prover respaldo para a constituição de centros de investigação em assuntos religiosos e teológicos que reúnam informação atualizada sobre os avanços da apostasia, a fim de prover informação teológica em defesa dos fundamentos bíblicos.
- Velar pela fiel cumprimento de convênios internacionais em defesa dos direitos de liberdade religiosa ao redor do mundo e ir em auxílio de cristãos que tem sido discriminado devido a sua fé.
- Assistir a seus membros para estabelecer em seus países, do modo que Deus o permitir, um sistema educacional fundamentados em princípios e na ética cristã.
- Interpelar a instituições que transgridam princípios ético-sociais fundados na tradição judaico-cristã.
- Ir em auxílio, em nome de Cristo, de pessoas que tem padecido desastres naturais e acidentes, junto a uma preocupação permanente pelas condições dos mais desfavorecidos em áreas tais como habitação digna, educação, ou higiênico-sanitário, entre outros.
INFORMAÇÃO GERAL E CONTEXTO
O Concílio Internacional de Igrejas Cristãs (CIIC) foi fundado em 1948 em Amsterdam, Holanda, como uma iniciativa de líderes fiéis ao legado neo-testamentário e da Reforma do Século XVI em resposta ao projeto ecumênico representado pelo Concílio Mundial de Igrejas (CMI), como também alternativa à posição neo-evangélica representada pela Aliança Evangélica Mundial (AEM) que, com o passo do tempo tem se transformado progressiva e definidamente até o liberalismo, estabelecendo alianças, inclusive com o Vaticano, que afetam ao testemunho cristão no mundo, por meio de convênios que restringem e potencialmente limitam a liberdade de expressão na área da evangelização e das missões, uma lealdade dividida em tempos confusos.
Segundo a IX Assembléia Geral do CMI de Porto Alegre (RS – Brasil) de 2006, um propósito atual no trabalho do Concílio Mundial de Igrejas é a busca de paz e bem estar na dimensão terrena, em vez de chamar os homens à salvação eterna. Portanto, não somente relativiza as diferenças confessionais entre as igrejas cristãs, mas também abre-se em direção a religiões pagãs e quer incluí-las no diálogo inter religioso, considerando que o Espírito Santo trabalha também nelas. Este processo leva ao sincretismo religioso e porque parece assegurar a vida comum em uma sociedade pluralista, continuamente sendo respaldado por governos seculares.
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS AO CRISTIANISMO BÍBLICO
1. Nova evangelização
- Declaramos que a evangelização do mundo é uma ordem de Cristo a sua Igreja e que seu fim é a salvação eterna do homem. Portanto, o centro do interesse espiritual, social e cultural de todo cristão responsável e agradecido.
- Que esta inspiração de vida tem sido e é utilizada pelo ecumenismo apóstata como instrumento sedução, a fim de romper os umbrais de resistência dos crentes, por meio de iniciativas convocatórias e mensagens que, em essência, desvirtuam o evangelho de Cristo, utilizando metodologias que não de ajustam ao suposto propósito.
2. OBRA SOCIAL
- Nos reafirmamos em nossa vocação de serviço ao próximo e ao público. Por amor a Cristo e como uma ordem diaconal, atuamos de forma pessoal e unida, aliviando o sofrimento dos que padecem fome, abandono e sede de justiça, na medida de nossas possibilidades.
- Com a mesma determinação rechaçamos a tentativa do ecumenismo apóstata na área do social, que interpõem critérios humanistas e estratégias anti bíblicas, que negam a eficácia da piedade.
3. LIBERDADE PARA PREGAR O EVANGELHO
- A Liberdade de religião é a base de todas as liberdades. A pregação da Lei de Deus e do Evangelho de Cristo é o fundamento para a existência da Igreja. Portanto, reclamamos liberdade de consciência e de culto público em todos os países.
- recentemente a Aliança Evangélica Mundial (AEM), o Concílio Mundial de Igrejas (CMI) e o Vaticano tem subscrito convênios de boa vizinhança que, na prática, implicam uma restrição à proclamação do evangelho conforme as Escrituras. 1 O alcance destes pactos, que estendem-se inclusive a boa disposição dos líderes das religiões pagãs, afetam e obstaculizam a continuação da livre pregação do evangelho cristão, puro e bíblico. Esta atitude de diálogo é funcional aos objetivos da Nova Ordem Internacional ou Governo Mundial, em seu ânimo unificador que legitimaria novos instrumentos de perseguição religiosa.
- Em conseqüência, chamamos ao povo e igrejas fiéis ao redor do mundo a separarem-se efetivamente da Aliança Evangélica Mundial, do Concílio Mundial de Igrejas por sua traição a causa do Evangelho de Cristo.
- Com toda humildade e amor, convidamos-lhes a unirem-se ao testemunho de fidelidade do Concílio Internacional de Igrejas Cristãs através de suas agências de cooperação a nível regional e nacional, pontos de em encontro, comunhão e foro mundial daqueles que amam a Cristo, Sua Palavra e Sua cruz.
4. O MOVIMENTO CARISMÁTICO COMO ELO AGLUTINADOR DA IGREJA MUNDIAL
- Reafirmamos nosso reconhecimento e gratidão pela obra do Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade, quem obra por meio da Palavra, a Bíblia, orienta e acompanha a Igreja em sua peregrinação, iluminando, redargüindo do pecado, mostrando e glorificando a Cristo, a esperança da glória.
- O movimento carismático usurpa a missão do Espírito Santo, despojando-lha de sua definição bíblica, com o fito de engrandecer o subjetivismo. Desta forma, e uma vez abandonadas as referências escriturísticas, chega a constituir-se na porta, por meio da qual as diferentes espiritualidades encontram segurança e exercitam suas potencialidades em virtude de um misticismo sincrético que ofende o propósito de Deus; quem foi marcado por Cristo, ele é o exclusivo e único caminho de salvação.
- Convidamos ao movimento pentecostal a formar uma frente unida de testemunho fiel ante estes desvios doutrinais e práticas, no que foi entendido, que são objeto de atenção preferida do movimento ecumênico, a fim de incorporá-los a seu propósito anticristão.
5. TRADUÇÃO CONJUNTA DAS SAGRADAS ESCRITURAS
- Reconhecemos com gratidão a persistência divina por oferecer-nos sua Palavra através dos tempos. Cremos e afirmamos a inerrância e a infalibilidade das Escrituras nos autógrafos, e apoiamos os esforços de especialistas e acadêmicos que, com temor e reverência, traduzem as Escrituras utilizando os avanços da lingüística comparada e a tecnologia a disposição.
- Denunciamos os reiterados esforços por parte do movimento ecumênico pela tradução conjunta das Escrituras Sagradas em concordância com a convicção que o amor uma, a doutrina separa, fazendo uso da tradução dinâmica mais que a tradução formal; preferindo elementos de contexto e ambiente que rodeiam a realidade do destinatário do que expressá-lo no texto de origem, proporcionando desta forma fundamento eficaz para evangelho falsos que confundem e condenam à perdição a milhões de pessoas.
6. A ÉTICA SOCIAL
- Considerando o fato histórico que a apostasia da Igreja tem sido precedida de comportamentos sociais desviados;
- Considerando o peso específico do religioso na formulação da moral pública;
- Considerando a influência de grupos de pressão e meios de comunicação, no sentido de promover condutas radicalmente renhidas contra a moral judaico-cristã e que redundam em abuso dos socialmente mais desprotegidos;
- Considerando o grau de discriminação ao qual são os cristãos coerentes com sua herança espiritual e histórica:
Resolvemos:
1. Chamar a atenção do povo cristão bíblico acerca das conseqüências funestas de adotar uma postura fraca a respeito da preservação ativa da fé;
2. Incentivar-lhes a unir esforços com vocação permanente, em torno de organismos como ao CIIC, com experiência provada ao longo de 63 anos consecutivos na luta pela liberdade de consciência e da defesa de convicções sociais com origem na fé cristã histórica.
3. Fazer um chamado a governos e organismos internacionais com vistas a exigir respeito e proteção a minorias, orientadas espiritual e socialmente em princípios que por natureza são anteriores e superiores ao Estado.
GOZO EM MEIO ÀS PROVAS E A CONFRONTAÇÃO
- Considerando a rudeza da luta pela preservação do Cristianismo Bíblico e Histórico;
- Considerando a solidão, marginalização e perigos a que se expõem os crentes dispostos a obedecer ao Senhor da Igreja, inclusive a respeito da própria vida (...Sê fiel até a morte... Apocalipse 2:10);
- Considerando os critérios de organização do mundo contemporâneo, que tendem a obstaculizar a livre expressão religiosa dos crentes bíblicos ao redor do mundo;
- Considerando a esperança gloriosa, a Segundo Vinda do Senhor Jesus Cristo, fato iminente;
Resolvemos
- Enviar uma mensagem de apoio, simpatia, amor e consolação a todos os santos, distribuídos pela face da terra, que compartilham conosco a convicção de estar firmes e constantes, crescendo sempre na obra do Senhor (1 Coríntios 15:58)
- Incentivar-lhes a cultivar o gozo do Senhor, que é nossa fortaleza (Neemias 8:10), um gozo que reflete um resplendor espiritual perpétuo, Alegrai-vos sempre no Senhor... (Filipenses 4:4), alegria irresistível, gozo que provém de uma confiança total no Senhor, sua providência e a paz que o mundo não pode dar, Seus caminhos são deleitosos, e todas suas veredas paz (Provérbios 3:17)
- Apelar ao são idealismo da juventude, da qual depende o futuro imediato da Igreja de Cristo no mundo.
- Apelar às senhoras, crianças e anciões a sustentar a obra do Senhor até que venha o noivo da Igreja, Nosso Senhor Jesus Cristo.
- Incentivar-lhes a orar e preocupar-se pelos perseguidos por causa do Evangelho, e;
- Recordar que, seja qual for a prova, Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angustia. (Salmos 46:1)
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
MENSAGEM CULTO PÚBLICO IPF DE ALDEIA
O PODER TRANSFORMADOR DE VIDAS
“Será que o etíope pode mudar a sua pele? Ou o leopardo as suas pintas? Assim também vocês são incapazes de fazer o bem, vocês que estão acostumados a praticar o mal. “ (Jr. 13:23) NVI
INTRODUÇÃO:
Spurgeon disse:
"Tenho pregado o evangelho de Cristo por muitos anos e jamais conheci alguém que tenha confiado em Cristo e pedido perdão pelos seus pecados e Ele o tenha lançado fora. Nunca me encontrei com um só homem que tivesse sido recusado por Jesus. Tenho conversado com mulheres às quais Ele restituiu a pureza primitiva; com bêbados a quem Ele livrou dos hábitos vis, e com outros culpados de horríveis pecados que se tornaram puros como criança. Sempre ouço a mesma história: "Busquei o Senhor e Ele me ouviu; lavou-me no seu sangue e estou mais branco do que a neve".
Esta grande verdade experimentada por Spurgeon ainda hoje pode ser vista em nosso meio; particularmente, conheço homens outrora dissolutos, depravados, devassos e que francamente, se fossem julgados por nós, jamais alcançariam a graça salvadora de Cristo. Mas que, por esta mesma graça, estão hoje servindo ao soberano Deus. Entretanto esta transformação também pode e deve ser experimentada por todos, seja na vida dos não regenerados e dos regenerados.
Amados irmãos, quando começa então esta transformação de vida? De quem ela depende totalmente? O que fazer então para experimentar esta transformação?
I- QUANDO COMEÇA ENTÃO ESTA TRANSFORMAÇÃO DE VIDA?
Ela começa a partir do momento que refletimos sobre a nossa condição vil (desprezível, detestável) e pecadora, e não só isto; quando somos exortados por Deus a termos um relacionamento íntimo com Ele:
“Assim me disse o SENHOR: Vai, e compra um cinto de linho e põe-no sobre os teus lombos, mas não o coloques na água. E comprei o cinto, conforme a palavra do SENHOR, e o pus sobre os meus lombos. Então me veio a palavra do SENHOR pela segunda vez, dizendo: Toma o cinto que compraste, e que trazes sobre os teus lombos, e levanta-te; vai ao Eufrates, e esconde-o ali na fenda de uma rocha.E fui, e escondi-o junto ao Eufrates, como o SENHOR me havia ordenado. Sucedeu, ao final de muitos dias, que me disse o SENHOR: Levanta-te, vai ao Eufrates, e toma dali o cinto que te ordenei que o escondesses ali. E fui ao Eufrates, e cavei, e tomei o cinto do lugar onde o havia escondido; e eis que o cinto tinha apodrecido, e para nada prestava. Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Assim diz o SENHOR: Do mesmo modo farei apodrecer a soberba de Judá, e a muita soberba de Jerusalém. (Jr. 13:1-9)
A) A nossa transformação de vida deve começar com humildade. Para iniciarmos este relacionamento íntimo com Deus simbolizado pelo “Cinto de Linho” descrito na profecia de Jeremias é requisito fundamental que o Senhor que é soberano, nos humilhe da nossa soberba. Mostrando-nos a nossa “podridão” e as consequências da nossa “soberba”:
Derrama sua ira: “Derrama as inundações da tua ira, e atenta para todo soberbo, e abate-o.” (Jó 40:11)
Humilha-nos: “Olha para todo soberbo, e humilha-o... (Jó 40:12ª)
Resiste-nos: “... Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos humildes.” (Tiago 4:6b)
Puni-nos: “Eis que eu sou contra ti, ó soberbo, diz o Senhor Deus dos exércitos; pois o teu dia é chegado, o tempo em que te hei de punir? 32. Então tropeçará o soberbo, e cairá, e ninguém haverá que o levante; e porei fogo às suas cidades, o qual consumirá tudo o que está ao seu redor”.(Jr. 50:31 e 32)
Abate-nos: “Pois o Senhor dos exércitos tem um dia contra todo soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido.” (Isaias 2:12)
II- DE QUEM ELA (TRANSFORMAÇÃO DE VIDA) DEPENDE TOTALMENTE?
A) Lembrei-me de uma música de composição de Ivan Lins e Victor Martins interpretada pelo grupo infantil turma do Balão mágico da década de 80:
“Depende de nós...
Quem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor
Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as manhãs
Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá
B) Qual é a nossa situação diante da possibilidade de transformação de nossas vidas? A palavra profética de Jeremias responde: *Incapazes de fazer o bem1 e acostumados a praticar o mal2. (Jr. 13:23b)
C) Misericórdia Senhor! Partindo desta idéia ensinada na letra desta canção imagine: Se os cultos dependessem de sua presença para que eles acontecessem? Se a adoração perfeita só seria possível se você fizesse um solo naquele domingo? Se a obra do Senhor dependesse exclusivamente de suas ofertas e dízimos para sobreviver financeiramente, se os pecadores dependessem de seu evangelismo pessoal para virem até Cristo? Se as almas perdidas dependessem exclusivamente da sua obediência ao ide de Cristo conforme Mateus 28:19-20. Se a sua salvação dependesse de sua livre e espontânea vontade corrompida pelo pecado? Graças ao soberano Deus que todas estas coisas dependem de sua graça! E Não de nós!
C) Você já parou pra pensar que esta independência de Deus é fruto da desobediência deliberada, pelo poder devastador de pecado que escraviza; e que se não fosse por causa de Cristo, continuaríamos escravos do pecado? “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. (Jo 8:32-36)
Deus sentencia seu povo por recusar a dar ouvidos a Sua Palavra, isto é um fato: será tal como este cinto, que para nada presta; embora o texto de Jeremias sugira que a transformação do povo dependa da sua obediência condicional apenas, algo extraordinário da parte de Deus acontece; note como a transformação do povo de Deus depende exclusivamente de sua graça habilitadora: “Porque, como o cinto está pegado aos lombos do homem, assim eu liguei a mim toda a casa de Israel, e toda a casa de Judá, diz o SENHOR, para me serem por povo, e por nome, e por louvor, e por glória”
Louvado seja Deus porque Ele não é o homem para que se arrependa: “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá?” (números 23: 19). A sua maravilhosa graça nos habilita a transformação de nossas vidas, e se respondemos a isto positivamente é porque Ele nos capacitou. Ele é enfático: “Será que o etíope pode mudar a sua pele? Ou o leopardo as suas pintas? Assim também vocês são incapazes de fazer o bem, vocês que estão acostumados a praticar o mal. “ NVI. Esta capacidade de transformação de vidas depende exclusivamente de sua maravilhosa graça que nos atrai a si mesmo. Jeremias é enfático ao dizer que Deus se ligou como uma cinta ao seu povo mesmo quando ele foi desobediente, isto só comprova que a mudança de vida, a transformação de vida é obra da livre vontade de Deus. Como entender porque Deus faz isto?
“Por amor do meu nome retardarei a minha ira, e por amor do meu louvor me refrearei para contigo, para que te não venha a cortar. Eis que já te purifiquei, mas não como a prata; escolhi-te na fornalha da aflição. Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem.” (Isaias 48: 9-11)
“Este povo maligno, que recusa ouvir as minhas palavras, que caminha segundo a dureza do seu coração, e anda após deuses alheios, para servi-los, e inclinar-se diante deles, será tal como este cinto, que para nada presta. Porque, como o cinto está pegado aos lombos do homem, assim eu liguei a mim toda a casa de Israel, e toda a casa de Judá, diz o SENHOR, para me serem por povo, e por nome, e por louvor, e por glória; mas não deram ouvidos”. (Jeremias 13:10-11)
III- O que fazer então para experimentar esta transformação de vida?
A) Compreendendo agora que toda mudança de vida, que a transformação das nossa vidas passa pelo humilde reconhecimento da dependência total de Deus devemos nos entregar a Ele.Como podemos nos entregar a sua soberana mercê? Jeremias diz:
“Escutai, e inclinai os ouvidos; não vos ensoberbeçais; porque o SENHOR falou: Dai glória ao SENHOR vosso Deus, antes que venha a escuridão e antes que tropecem vossos pés nos montes tenebrosos; antes que, esperando vós luz, ele a mude em sombra de morte, e a reduza à escuridão.E, se isto não ouvirdes, a minha alma chorará em lugares ocultos, por causa da vossa soberba; e amargamente chorarão os meus olhos, e se desfarão em lágrimas, porquanto o rebanho do SENHOR foi levado cativo.Dize ao rei e à rainha: Humilhai-vos, e assentai-vos no chão; porque já caiu todo o ornato de vossas cabeças, a coroa da vossa glória. As cidades do sul estão fechadas, e ninguém há que as abra; todo o Judá foi levado cativo, sim, inteiramente cativo.Levantai os vossos olhos, e vede os que vêm do norte; onde está o rebanho que se te deu, o rebanho da tua glória? Que dirás, quando ele te castigar porque os ensinaste a serem capitães, e chefe sobre ti? Porventura não te tomarão as dores, como à mulher que está de parto? Quando, pois, disseres no teu coração: Por que me sobrevieram estas coisas? Pela multidão das tuas maldades se descobriram as tuas fraldas, e os teus calcanhares sofrem violência.Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.Assim os espalharei como o restolho, que passa com o vento do deserto.Esta será a tua sorte, a porção que te será medida por mim, diz o SENHOR; pois te esqueceste de mim, e confiaste em mentiras.Assim também eu levantarei as tuas fraldas sobre o teu rosto; e aparecerá a tua ignomínia.Já vi as tuas abominações, e os teus adultérios, e os teus rinchos, e a enormidade da tua prostituição sobre os outeiros no campo; ai de ti, Jerusalém! Até quando ainda não te purificarás?”(Jr. 13:15-27)
CONCLUSÃO
“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” (Jo. 6:37)
“Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia... Portanto todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim.” (Jo. 6:44 e 45)
“Será que o etíope pode mudar a sua pele? Ou o leopardo as suas pintas? Assim também vocês são incapazes de fazer o bem, vocês que estão acostumados a praticar o mal. “ (Jr. 13:23) NVI
INTRODUÇÃO:
Spurgeon disse:
"Tenho pregado o evangelho de Cristo por muitos anos e jamais conheci alguém que tenha confiado em Cristo e pedido perdão pelos seus pecados e Ele o tenha lançado fora. Nunca me encontrei com um só homem que tivesse sido recusado por Jesus. Tenho conversado com mulheres às quais Ele restituiu a pureza primitiva; com bêbados a quem Ele livrou dos hábitos vis, e com outros culpados de horríveis pecados que se tornaram puros como criança. Sempre ouço a mesma história: "Busquei o Senhor e Ele me ouviu; lavou-me no seu sangue e estou mais branco do que a neve".
Esta grande verdade experimentada por Spurgeon ainda hoje pode ser vista em nosso meio; particularmente, conheço homens outrora dissolutos, depravados, devassos e que francamente, se fossem julgados por nós, jamais alcançariam a graça salvadora de Cristo. Mas que, por esta mesma graça, estão hoje servindo ao soberano Deus. Entretanto esta transformação também pode e deve ser experimentada por todos, seja na vida dos não regenerados e dos regenerados.
Amados irmãos, quando começa então esta transformação de vida? De quem ela depende totalmente? O que fazer então para experimentar esta transformação?
I- QUANDO COMEÇA ENTÃO ESTA TRANSFORMAÇÃO DE VIDA?
Ela começa a partir do momento que refletimos sobre a nossa condição vil (desprezível, detestável) e pecadora, e não só isto; quando somos exortados por Deus a termos um relacionamento íntimo com Ele:
“Assim me disse o SENHOR: Vai, e compra um cinto de linho e põe-no sobre os teus lombos, mas não o coloques na água. E comprei o cinto, conforme a palavra do SENHOR, e o pus sobre os meus lombos. Então me veio a palavra do SENHOR pela segunda vez, dizendo: Toma o cinto que compraste, e que trazes sobre os teus lombos, e levanta-te; vai ao Eufrates, e esconde-o ali na fenda de uma rocha.E fui, e escondi-o junto ao Eufrates, como o SENHOR me havia ordenado. Sucedeu, ao final de muitos dias, que me disse o SENHOR: Levanta-te, vai ao Eufrates, e toma dali o cinto que te ordenei que o escondesses ali. E fui ao Eufrates, e cavei, e tomei o cinto do lugar onde o havia escondido; e eis que o cinto tinha apodrecido, e para nada prestava. Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Assim diz o SENHOR: Do mesmo modo farei apodrecer a soberba de Judá, e a muita soberba de Jerusalém. (Jr. 13:1-9)
A) A nossa transformação de vida deve começar com humildade. Para iniciarmos este relacionamento íntimo com Deus simbolizado pelo “Cinto de Linho” descrito na profecia de Jeremias é requisito fundamental que o Senhor que é soberano, nos humilhe da nossa soberba. Mostrando-nos a nossa “podridão” e as consequências da nossa “soberba”:
Derrama sua ira: “Derrama as inundações da tua ira, e atenta para todo soberbo, e abate-o.” (Jó 40:11)
Humilha-nos: “Olha para todo soberbo, e humilha-o... (Jó 40:12ª)
Resiste-nos: “... Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos humildes.” (Tiago 4:6b)
Puni-nos: “Eis que eu sou contra ti, ó soberbo, diz o Senhor Deus dos exércitos; pois o teu dia é chegado, o tempo em que te hei de punir? 32. Então tropeçará o soberbo, e cairá, e ninguém haverá que o levante; e porei fogo às suas cidades, o qual consumirá tudo o que está ao seu redor”.(Jr. 50:31 e 32)
Abate-nos: “Pois o Senhor dos exércitos tem um dia contra todo soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido.” (Isaias 2:12)
II- DE QUEM ELA (TRANSFORMAÇÃO DE VIDA) DEPENDE TOTALMENTE?
A) Lembrei-me de uma música de composição de Ivan Lins e Victor Martins interpretada pelo grupo infantil turma do Balão mágico da década de 80:
“Depende de nós...
Quem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor
Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as manhãs
Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá
B) Qual é a nossa situação diante da possibilidade de transformação de nossas vidas? A palavra profética de Jeremias responde: *Incapazes de fazer o bem1 e acostumados a praticar o mal2. (Jr. 13:23b)
C) Misericórdia Senhor! Partindo desta idéia ensinada na letra desta canção imagine: Se os cultos dependessem de sua presença para que eles acontecessem? Se a adoração perfeita só seria possível se você fizesse um solo naquele domingo? Se a obra do Senhor dependesse exclusivamente de suas ofertas e dízimos para sobreviver financeiramente, se os pecadores dependessem de seu evangelismo pessoal para virem até Cristo? Se as almas perdidas dependessem exclusivamente da sua obediência ao ide de Cristo conforme Mateus 28:19-20. Se a sua salvação dependesse de sua livre e espontânea vontade corrompida pelo pecado? Graças ao soberano Deus que todas estas coisas dependem de sua graça! E Não de nós!
C) Você já parou pra pensar que esta independência de Deus é fruto da desobediência deliberada, pelo poder devastador de pecado que escraviza; e que se não fosse por causa de Cristo, continuaríamos escravos do pecado? “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. (Jo 8:32-36)
Deus sentencia seu povo por recusar a dar ouvidos a Sua Palavra, isto é um fato: será tal como este cinto, que para nada presta; embora o texto de Jeremias sugira que a transformação do povo dependa da sua obediência condicional apenas, algo extraordinário da parte de Deus acontece; note como a transformação do povo de Deus depende exclusivamente de sua graça habilitadora: “Porque, como o cinto está pegado aos lombos do homem, assim eu liguei a mim toda a casa de Israel, e toda a casa de Judá, diz o SENHOR, para me serem por povo, e por nome, e por louvor, e por glória”
Louvado seja Deus porque Ele não é o homem para que se arrependa: “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá?” (números 23: 19). A sua maravilhosa graça nos habilita a transformação de nossas vidas, e se respondemos a isto positivamente é porque Ele nos capacitou. Ele é enfático: “Será que o etíope pode mudar a sua pele? Ou o leopardo as suas pintas? Assim também vocês são incapazes de fazer o bem, vocês que estão acostumados a praticar o mal. “ NVI. Esta capacidade de transformação de vidas depende exclusivamente de sua maravilhosa graça que nos atrai a si mesmo. Jeremias é enfático ao dizer que Deus se ligou como uma cinta ao seu povo mesmo quando ele foi desobediente, isto só comprova que a mudança de vida, a transformação de vida é obra da livre vontade de Deus. Como entender porque Deus faz isto?
“Por amor do meu nome retardarei a minha ira, e por amor do meu louvor me refrearei para contigo, para que te não venha a cortar. Eis que já te purifiquei, mas não como a prata; escolhi-te na fornalha da aflição. Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem.” (Isaias 48: 9-11)
“Este povo maligno, que recusa ouvir as minhas palavras, que caminha segundo a dureza do seu coração, e anda após deuses alheios, para servi-los, e inclinar-se diante deles, será tal como este cinto, que para nada presta. Porque, como o cinto está pegado aos lombos do homem, assim eu liguei a mim toda a casa de Israel, e toda a casa de Judá, diz o SENHOR, para me serem por povo, e por nome, e por louvor, e por glória; mas não deram ouvidos”. (Jeremias 13:10-11)
III- O que fazer então para experimentar esta transformação de vida?
A) Compreendendo agora que toda mudança de vida, que a transformação das nossa vidas passa pelo humilde reconhecimento da dependência total de Deus devemos nos entregar a Ele.Como podemos nos entregar a sua soberana mercê? Jeremias diz:
“Escutai, e inclinai os ouvidos; não vos ensoberbeçais; porque o SENHOR falou: Dai glória ao SENHOR vosso Deus, antes que venha a escuridão e antes que tropecem vossos pés nos montes tenebrosos; antes que, esperando vós luz, ele a mude em sombra de morte, e a reduza à escuridão.E, se isto não ouvirdes, a minha alma chorará em lugares ocultos, por causa da vossa soberba; e amargamente chorarão os meus olhos, e se desfarão em lágrimas, porquanto o rebanho do SENHOR foi levado cativo.Dize ao rei e à rainha: Humilhai-vos, e assentai-vos no chão; porque já caiu todo o ornato de vossas cabeças, a coroa da vossa glória. As cidades do sul estão fechadas, e ninguém há que as abra; todo o Judá foi levado cativo, sim, inteiramente cativo.Levantai os vossos olhos, e vede os que vêm do norte; onde está o rebanho que se te deu, o rebanho da tua glória? Que dirás, quando ele te castigar porque os ensinaste a serem capitães, e chefe sobre ti? Porventura não te tomarão as dores, como à mulher que está de parto? Quando, pois, disseres no teu coração: Por que me sobrevieram estas coisas? Pela multidão das tuas maldades se descobriram as tuas fraldas, e os teus calcanhares sofrem violência.Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.Assim os espalharei como o restolho, que passa com o vento do deserto.Esta será a tua sorte, a porção que te será medida por mim, diz o SENHOR; pois te esqueceste de mim, e confiaste em mentiras.Assim também eu levantarei as tuas fraldas sobre o teu rosto; e aparecerá a tua ignomínia.Já vi as tuas abominações, e os teus adultérios, e os teus rinchos, e a enormidade da tua prostituição sobre os outeiros no campo; ai de ti, Jerusalém! Até quando ainda não te purificarás?”(Jr. 13:15-27)
CONCLUSÃO
“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” (Jo. 6:37)
“Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia... Portanto todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim.” (Jo. 6:44 e 45)
sábado, 22 de outubro de 2011
Formatura da Pós-graduação em Teologia Exegética
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A cerimônia de formatura será no dia 03 de Dezembro de 2011, na Igreja Presbiteriana das Graças.
Paraninfo: Rev. Humberto de Freitas
Professores homenagiados: Rev. Augustus Nicodemus, Rev. Estefano, Rev.Gaspar de Souza,Rev.João Alves, Rev. Robério Basílio.
Agradecimentos:
Ao soberano SENHOR que nos criou para glória do seu nome;
A nossa família pelas orações e apoio impresidível e incondicional;
As nossas igrejas e ovelhas pelo reconhecimento do nosso ministério;
SPN-Diretor Rev.Marcos André
Coordenador Pós-Graduação: Humberto de Freitas, Rev. José Roberto e Rev. Paulo Brasil.
A cerimônia de formatura será no dia 03 de Dezembro de 2011, na Igreja Presbiteriana das Graças.
Paraninfo: Rev. Humberto de Freitas
Professores homenagiados: Rev. Augustus Nicodemus, Rev. Estefano, Rev.Gaspar de Souza,Rev.João Alves, Rev. Robério Basílio.
Agradecimentos:
Ao soberano SENHOR que nos criou para glória do seu nome;
A nossa família pelas orações e apoio impresidível e incondicional;
As nossas igrejas e ovelhas pelo reconhecimento do nosso ministério;
SPN-Diretor Rev.Marcos André
Coordenador Pós-Graduação: Humberto de Freitas, Rev. José Roberto e Rev. Paulo Brasil.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Lançamento do Livro do Rev. Samy Anderson na IPF do IPSEP 09 de Outubro de 2011
O QUE VOCE FAZ NO DOMINGO? O Culto Numa Perspectiva Biblica Autor: SAMY ANDERSON
Sinopse: Nestes tempos do vale tudo, inclusive nos cultos e púlpitos de nossas igrejas, Samy Anderson vem a público compartilhar sua reflexão sobre como devemos adorar a Deus em espírito e em verdade, destacando a essência da verdadeira adoração, tendo em vista um fortalecimento espiritual da nossa vida cristã.
Além de cumprir um inestimável alerta contra os falsos profetas e falsos mestres, e também - por que não? - os falsos crentes, que vêm atraindo muitas pessoas também em nossos dias, este livro é importante, não somente a todos os que aspiram ser um verdadeiro adorador dAquele que requer a nossa adoração do jeito que Ele mesmo exige ser adorado, mas também devido ao seu conteúdo, que foi pesquisado e elaborado por meio de vocábulos buscados na fonte e apresentado em linguagem acessível.
José Camilo dos Santos - pastor e jornalista.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
O Cristão, o Fundamentalismo e o Espírito Combativo por Heitor Alves
O verdadeiro cristão comprometido com as Escrituras deve ser caracterizado pelo espírito combativo. É ser fundamentalista. Ser fundamentalista é ter convicção de que os preceitos da Palavra de Deus revelado nas Escrituras são infalíveis e historicamente precisos, ainda que contrários ao entendimento das teologias modernas. O cristão fundamentalista se preocupa em voltar ao que é considerado princípios fundamentais das Escrituras. O termo fundamentalista, em oposição ao modernismo teológico e negativista, já indica que o seu portador é um combatente pela fé.
O termo fundamentalista que emprego neste artigo não faz referência aos movimentos religiosos que tem como característica as ameaças que grupos religiosos fanáticos fazem àqueles que não fazem parte da sua religião. Ser fundamentalista não significa fazer parte de grupos extremistas, com interesses em atos de violências físicas ou verbais contra os oponentes. As Escrituras nos advertem a amarmos até mesmo os nossos inimigos! O que está em jogo aqui não é o ataque à pessoa, e sim às idéias. Mesmo que seja impossível separar a pessoa da sua idéia, não nos é permitido fazer qualquer mal, física ou verbal, à pessoa.
Ser fundamentalista é ser guerreiro, é saber manejar bem as Escrituras, significando não somente a aceitação das doutrinas fundamentais da Palavra de Deus, mas também a defesa intransigente, protegendo-o dos ataques das teologias liberais e modernistas. O cristão fundamentalista precisa saber atacar e defender. Estar na ofensiva e na defensiva.
O nosso espírito combativo deve existir em função de uma causa sublime e nunca em função de nosso personalismo. Ser combativo não é ser briguento, no sentido contencioso. Existem pessoas com um espírito combativo tão extremo que chegam ao ponto de descerem do pedestal da ética cristã até o terreno escorregadio da polêmica baixa, desonesta e contenciosa. Quando o espírito combativo perde a verdadeira noção de uma polêmica elevada, honesta, que tem como motivo as causas sublimes, e se limita a ataques pessoais, já não consideramos mais polêmicas. Este espírito contencioso é condenado na Palavra de Deus (Tg 3.13-18).
No entanto, os erros de alguns que pensam que são polemistas[1] e vivem brigando com todo o mundo não são motivos para nos tornarmos avessos às controvérsias. Um erro não justifica o outro. As atitudes extremadas de alguns que pensam que são polemistas criam inimizades, prejudica a causa e impede a conversão das almas, dificultando o evangelismo. Por outro lado, não concordamos com a inércia de alguns que não fazem questão de polemizar questões doutrinárias. Os que não se esforçam em defender a fé confundem polêmica com contenção. Negar a necessidade da controvérsia é negar o caráter essencial da vida cristã. A vida cristã é uma vida de lutas. Temos que ser combativos. Não há lutas sem combates! O cristão precisa ser combativo pelo próprio imperativo de ser cristão.
Os que são contra o espírito combativo e dizem que não tem tal espírito, não enxergam a tamanha ironia em que caíram. Eles fazem verdadeira apologia em torno de sua posição não combativa, atacando, ao mesmo tempo, os que combatem o mal e inovações! Não são combatentes, mas atacam os que combatem. Combatentes pacifistas! São contraditórios por excelência. Para defender a doutrina não tem espírito combativo, mas o tem para defender as suas próprias idéias e opiniões. Onde há contradição, há engano; onde há engano, há falsidade; onde há falsidade, não existe a verdade, porque esta não admite contradição.
Não podemos permitir pacifistas em nossas igrejas. No cristianismo não há lugar para tímidos e medrosos. Imaginem um exército cheio de timidez. Imaginem um pelotão de soldados com medo de enfrentar o inimigo em uma guerra. Temos que ser corajosos e desinibidos, pois somos soldados de Cristo.
Através da história, notamos que o evangelho tem triunfado por meio do combate ao mal. Se Lutero não fosse combativo, não teria se processado a Reforma Protestante do século XVI. Não somente Lutero, mas Zwiglio, Huss, Savonarola, Calvino, Knox, Beza e tantos outros que deram suas vidas pela causa de Cristo.
Jesus Cristo foi um combatente. O apóstolo Paulo também o foi, como se percebe através de suas epístolas, entre elas a carta aos Gálatas, que é uma verdadeira polêmica contra os legalistas fanáticos. Na carta aos Romanos o apóstolo faz uma verdadeira apologia em torno da justificação pela fé.
Onde encontramos na Bíblia a base para a acomodação doutrinária? Se o indivíduo não é capaz de defender as próprias doutrinas que aceita e atacar as doutrinas contrárias, onde estão então as suas convicções? O verdadeiro cristão fundamentalista e com um espírito guerreiro não fica calado quando vê que a doutrina de Cristo está sendo ultrajada, espezinhada e combatida pelo inimigo. Covardia e medo é o que caracteriza o “cristão” passivista. São como Pedro, quando foi interrogado pela criada (ver Mateus 26.69-75). Como pode um crente conformar-se com aqueles que negam a inspiração verbal e plenária da Bíblia, que negam a divindade de Cristo, seu nascimento virginal, sua ressurreição, e o castigo eterno? Não se pode ficar inerte diante das heresias, ou então será tido por traidor.
Não servem como exemplo aqueles que vivem procurando briga e gastam tempo escrevendo calúnias contra os outros, quando deveriam estar pregando o evangelho. Não são polemistas ou combativos, mas paroleiros[2]. São os que promovem facções e divisões na igreja de Cristo. A verdadeira fidelidade doutrinária é aquela que se revela num inconformismo santo contra o erro. Não podemos ficar em paz com a nossa consciência cristã, ao verificar tantos abusos contra a doutrina e a moral cristã, e permanecer sem dar o grito de alerta.
A consequência da oposição ao espírito combativo é o afrouxamento doutrinário, a indisciplina, a quebra do Dia do Senhor, a falta de comunhão, os aumentos do modernismo teológico, da teologia liberal, do mundanismo etc. Mas o principal motivo pelo qual as igrejas não estão interessadas no espírito combativo é o medo da possibilidade de ter igrejas vazias. É preferível ter igrejas cheias a ter igrejas compromissadas com a Verdade.
Que o Senhor não permita que nós deixemos a sua Igreja ser destruída pelo “espírito pacifista”, que não se esforça por proteger o Corpo de Cristo dos ataques dos seus inimigos.
__________________________
Notas:
[1] Os polemistas são aqueles que lutam pela defesa contra heresias de dentro da Igreja.
[2] Aquele que fala muito e pouco faz. Mentiroso, tagarela.
Extraído do site: http://www.eleitosdedeus.org/apologetica/cristao-fundamentalismo-espirito-combativo-heitor-alves.html#ixzz1VzflkZXa
O termo fundamentalista que emprego neste artigo não faz referência aos movimentos religiosos que tem como característica as ameaças que grupos religiosos fanáticos fazem àqueles que não fazem parte da sua religião. Ser fundamentalista não significa fazer parte de grupos extremistas, com interesses em atos de violências físicas ou verbais contra os oponentes. As Escrituras nos advertem a amarmos até mesmo os nossos inimigos! O que está em jogo aqui não é o ataque à pessoa, e sim às idéias. Mesmo que seja impossível separar a pessoa da sua idéia, não nos é permitido fazer qualquer mal, física ou verbal, à pessoa.
Ser fundamentalista é ser guerreiro, é saber manejar bem as Escrituras, significando não somente a aceitação das doutrinas fundamentais da Palavra de Deus, mas também a defesa intransigente, protegendo-o dos ataques das teologias liberais e modernistas. O cristão fundamentalista precisa saber atacar e defender. Estar na ofensiva e na defensiva.
O nosso espírito combativo deve existir em função de uma causa sublime e nunca em função de nosso personalismo. Ser combativo não é ser briguento, no sentido contencioso. Existem pessoas com um espírito combativo tão extremo que chegam ao ponto de descerem do pedestal da ética cristã até o terreno escorregadio da polêmica baixa, desonesta e contenciosa. Quando o espírito combativo perde a verdadeira noção de uma polêmica elevada, honesta, que tem como motivo as causas sublimes, e se limita a ataques pessoais, já não consideramos mais polêmicas. Este espírito contencioso é condenado na Palavra de Deus (Tg 3.13-18).
No entanto, os erros de alguns que pensam que são polemistas[1] e vivem brigando com todo o mundo não são motivos para nos tornarmos avessos às controvérsias. Um erro não justifica o outro. As atitudes extremadas de alguns que pensam que são polemistas criam inimizades, prejudica a causa e impede a conversão das almas, dificultando o evangelismo. Por outro lado, não concordamos com a inércia de alguns que não fazem questão de polemizar questões doutrinárias. Os que não se esforçam em defender a fé confundem polêmica com contenção. Negar a necessidade da controvérsia é negar o caráter essencial da vida cristã. A vida cristã é uma vida de lutas. Temos que ser combativos. Não há lutas sem combates! O cristão precisa ser combativo pelo próprio imperativo de ser cristão.
Os que são contra o espírito combativo e dizem que não tem tal espírito, não enxergam a tamanha ironia em que caíram. Eles fazem verdadeira apologia em torno de sua posição não combativa, atacando, ao mesmo tempo, os que combatem o mal e inovações! Não são combatentes, mas atacam os que combatem. Combatentes pacifistas! São contraditórios por excelência. Para defender a doutrina não tem espírito combativo, mas o tem para defender as suas próprias idéias e opiniões. Onde há contradição, há engano; onde há engano, há falsidade; onde há falsidade, não existe a verdade, porque esta não admite contradição.
Não podemos permitir pacifistas em nossas igrejas. No cristianismo não há lugar para tímidos e medrosos. Imaginem um exército cheio de timidez. Imaginem um pelotão de soldados com medo de enfrentar o inimigo em uma guerra. Temos que ser corajosos e desinibidos, pois somos soldados de Cristo.
Através da história, notamos que o evangelho tem triunfado por meio do combate ao mal. Se Lutero não fosse combativo, não teria se processado a Reforma Protestante do século XVI. Não somente Lutero, mas Zwiglio, Huss, Savonarola, Calvino, Knox, Beza e tantos outros que deram suas vidas pela causa de Cristo.
Jesus Cristo foi um combatente. O apóstolo Paulo também o foi, como se percebe através de suas epístolas, entre elas a carta aos Gálatas, que é uma verdadeira polêmica contra os legalistas fanáticos. Na carta aos Romanos o apóstolo faz uma verdadeira apologia em torno da justificação pela fé.
Onde encontramos na Bíblia a base para a acomodação doutrinária? Se o indivíduo não é capaz de defender as próprias doutrinas que aceita e atacar as doutrinas contrárias, onde estão então as suas convicções? O verdadeiro cristão fundamentalista e com um espírito guerreiro não fica calado quando vê que a doutrina de Cristo está sendo ultrajada, espezinhada e combatida pelo inimigo. Covardia e medo é o que caracteriza o “cristão” passivista. São como Pedro, quando foi interrogado pela criada (ver Mateus 26.69-75). Como pode um crente conformar-se com aqueles que negam a inspiração verbal e plenária da Bíblia, que negam a divindade de Cristo, seu nascimento virginal, sua ressurreição, e o castigo eterno? Não se pode ficar inerte diante das heresias, ou então será tido por traidor.
Não servem como exemplo aqueles que vivem procurando briga e gastam tempo escrevendo calúnias contra os outros, quando deveriam estar pregando o evangelho. Não são polemistas ou combativos, mas paroleiros[2]. São os que promovem facções e divisões na igreja de Cristo. A verdadeira fidelidade doutrinária é aquela que se revela num inconformismo santo contra o erro. Não podemos ficar em paz com a nossa consciência cristã, ao verificar tantos abusos contra a doutrina e a moral cristã, e permanecer sem dar o grito de alerta.
A consequência da oposição ao espírito combativo é o afrouxamento doutrinário, a indisciplina, a quebra do Dia do Senhor, a falta de comunhão, os aumentos do modernismo teológico, da teologia liberal, do mundanismo etc. Mas o principal motivo pelo qual as igrejas não estão interessadas no espírito combativo é o medo da possibilidade de ter igrejas vazias. É preferível ter igrejas cheias a ter igrejas compromissadas com a Verdade.
Que o Senhor não permita que nós deixemos a sua Igreja ser destruída pelo “espírito pacifista”, que não se esforça por proteger o Corpo de Cristo dos ataques dos seus inimigos.
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Notas:
[1] Os polemistas são aqueles que lutam pela defesa contra heresias de dentro da Igreja.
[2] Aquele que fala muito e pouco faz. Mentiroso, tagarela.
Extraído do site: http://www.eleitosdedeus.org/apologetica/cristao-fundamentalismo-espirito-combativo-heitor-alves.html#ixzz1VzflkZXa
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
"Fundamentalista" o pior palavrão do mundo!

Basta alguém defender as Escrituras Sagradas como única e exclusiva regra de fé , que alguém imediatamente grita em alta voz: "Seu fundamentalista miserável"
Pois é, para alguns a palavra FUNDAMENTALISTA é o pior palavrão que existe e usá-la significa proferir o pior tipo de ofensa do mundo.
Se alguém combate a relativização do pecado é fundamentalista.
Se defende as doutrinas fundamentais das Escrituras é Fundamentalista burro.
Se acredita que a Bíblia é a Palavra de Deus, é fundamentalista ultrapassado.
Se luta pela família e pelo casamento é fundamentalista "imbecilizado".
Se defende a igreja e sã doutrina é fundamentalista "satanizado".
Se expõe as Escrituras em vez de divertir o povo é fundamentalista "idiotizado."
Se combate o maniqueísmo neopentecostal é fundamentalista manipulado.
Se não adere aos modismos do movimento gospel é fundamentalista gelado.
Se combate o o sexo antes do casamento é fundamentalista bitolado.
Se combate as heresias dos falsos apostólos é fundamentalista amaldiçoado.
Se acredita na volta de Cristo é fundamentalista "despoetizado".
Se prega a necessidade do arrependimento de pecados é fundamentalista mal intencionado.
Extraido do Blog do Pr. Renato Vargens
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Sola Escriptura

Ser um Cristão reformado é está interessado em se reformar sempre.É prezar pelos princípios da reforma, e estar disposto a adaptar toda a vida e teologia ao exame final das Escritutras.