quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ministração de Curso de Teologia na IPB de Candeias


CBTL - Curso Básico de Teologia para Líderes
Ministrado na IPB de Candeias-
Tema: Símbolos de Fé.

Por: Prof. Rev. Luciano Gomes

Introdução:
Drº M.Lloyd Jones fazendo um discurso em Edimburgo na Escócia em 5 de Abril de 1960 disse:
“A primeira objeção a que se olhe para trás, a idéia de que o passado não tem nada para nos ensinar... Então, porque deveríamos nós, de todos os demais olhar para trás, e especialmente para um passado de quatrocentos anos?” (JONES, M.D.Lloyd-Discernindo os tempos - Ed.PES- 1994- p.102.)

A Subscrição Confessional no Antigo Testamento


O verbo ouvir que está no imperativo no hebraico é “shemá” e tem o sentido de prestar atenção, significa ouvir, mas não é um mero escutar “envolve a idéia de ouvir com atenção”. O texto citado acima era o primeiro a ser lido de um conjunto de leituras confessionais que carregavam a mesma tônica.

Confissão de Fé Judaica

“Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus, é o único Senhor.” (Dt. 6:4)

Este é o Shemá do hebraico significa “ouve” foi a primeira grande confissão de Fé judaica, era recitada todas as manhãs e finais de tarde pelos judeus:

“Chamou, pois, Moisés a todo o Israel, e disse-lhes: Ouve, ó Israel, os estatutos e preceitos que hoje vos falo aos ouvidos, para que os aprendais e cuideis em os cumprir”. (Dt. 5:1)

Credo dos Apóstolos

“A Bíblia é a Palavra de Deus ao homem; o Credo é a resposta do homem a Deus. A Bíblia revela a verdade em forma popular de vida e fato; o Credo declara a verdade em forma lógica de doutrina. A Bíblia é para ser crida e obedecida; o Credo é para ser professado e ensinado” (SCHAFF, Fhilip - The Creeds of Christendom,Grand Rapids, Michigan,1977, p. 3.)

O que é um credo?

A palavra “Credo” é de origem no latim e denota uma postura ativa de “Eu creio” . “Eu creio, logo eu confesso” Daí surge à expressão: “Credo, ergo confiteor”.
A origem do credo está na natureza do crente. Segundo o ensinamento de Jesus Cristo, registrado nos Evangelhos, a pessoa que desejasse segui-lo deveria assumir um compromisso público. A confissão pública de fé e o batismo com água marcavam o início da vida cristã do seguidor de Jesus. Veja o exemplo nos versículos:

“Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens também eu o confessarei diante de Meu Pai que está no céu" (Mateus 10:33)

“Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.” (Romanos 10: 9-10)

(CASSIMIRO. Arival Dias – O discurso Protestante Reformado – São Paulo – 2002 p.29)

Credo apostólico II séc.

Creio em Deus Pai, todo poderoso, Criador do céu e da terra. Creio em Jesus Cristo, Seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu em Hades; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Céu; está sentado à mão direita de Deus Pai todo poderoso; donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na santa Igreja universal; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém. (Breve C. Westminster)

Origem do credo Apostólico:

O credo apostólico tem sua origem no Credo Romano Antigo (Século II) Sendo modificado através dos séculos por algumas injunções doutrinárias chegando à sua forma atual, por volta do sétimo século. A utilização do credo se dava no culto público, durante o sacramento do batismo e na preparação dos novos crentes (catecúmenos). Sempre era recitado com a oração do Pai nosso. (CASSIMIRO. Arival Dias – O discurso Protestante Reformado – São Paulo – 2002 p.29)

O desenvolvimento dos credos na igreja Primitiva

O eminente historiador Philip Schaff, The Creeds of Christendom, disse que "os credos nunca precedem a fé, mas a pressupõem”. Schaff diz ainda que os credos "emanam da vida interior da igreja, independentemente da ocasião externa... Em certo sentido pode se dizer que a igreja cristã nunca ficou sem um credo”.

Parece que as formulações doutrinárias (credos) já eram comuns no tempo dos apóstolos. O gérmen dos credos está afirmado nos escritos apostólicos. Judas, por exemplo, faz referência direta a algum tipo de formulação existente no seu tempo:
Ele fala da "fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Judas 3). Essa fé é o conjunto de verdades reveladas que estavam de alguma forma sistematizada e eram aceitas pelos crentes de então.No versículo 20 Judas fala da edificação dos crentes na fé santíssima, o que pressupõe a existência de uma formulação pré-credal.

Contudo, a essa altura, não se pode falar que havia credos formalmente elaborados na igreja do Novo Testamento, mas a idéia de um credo já estava perfeitamente a caminho.

O que é um símbolo de fé?


As confissões e declarações de fé são documentos criados pelas igrejas para expor sistematicamente as doutrinas defendidas por elas. Essas declarações de fé por muitos anos foram o texto utilizado para estudos bíblicos e discipulados dentro das igrejas. Nas palavras de Philip Schaff:
“Um Credo, regra de fé ou símbolo é uma confissão de fé para uso público, ou uma forma de palavras colocadas com autoridade… que são consideradas como necessárias para a salvação, ou, ao menos, para o bem-estar da igreja cristã.” (SCHAFF, Fhilip. Creds of Christendom-Grand Rapids baker, 1971- p.784)

Qual a relevância dos símbolos de fé?


Entre outras objeções e aversão ao estudo dos símbolos de Fé estão a declarações de que eles são antiquados, velhos e não se adaptam a realidade atual. Qual sua relevância então?
1º Olhar para a reforma e rememorar um passado de 500 anos e os símbolos de fé adotados pelas igrejas presbiterianas no Brasil são o maior legado que as igrejas históricas poderiam receber deste passado glorioso.
2º Rememorar os símbolos de fé de Westminster é recorrer ao mais alto padrão doutrinário formulado pela igreja de Cristo ao longo dos séculos.
3º Rememorar os símbolos de fé é recordar o princípio que deu origem a maior reforma que a igreja do Senhor passou, a saber, a “Sola Escriptura”. (volta as Escrituras) Portanto pretendemos dar uma olhada no passado e rever o que jamais deveria ser considerado como antiquado e descontextualizado.

Algumas objeções ao estudo, preconceitos e falácias sobre os símbolos de Fé

O estudo dos Símbolos de Fé tem sido cada dia mais uma prática negligenciada pelas igrejas ditas “Confessionais”. Isto se evidencia pela escassez de material na língua portuguesa que trate do assunto, ou simplesmente pela omissão da subscrição confessional ou até mesmo a quebra dos votos de ordenação dos presbíteros e pastores das igrejas históricas.
Este é um perigo enfrentado pelas igrejas que possuem uma confissão de Fé. Pois, esta ‘indefinição” conforme nos alerta o professor Heber Campos, tem entrado dentro da igreja e minado a autoridade do sistema confessional da Igreja. Ano após ano candidatos ao Sagrado Ministério e presbíteros juram fidelidade aos Símbolos de Fé das nossas igrejas no Brasil; todavia, eles quebram o juramento adotando práticas e doutrinas contrárias aos Símbolos de Fé que juraram ensinar e praticar.

Sugestão de uma subscrição confessional para oficiais e ministros

Nós, abaixo assinados, sinceramente e de boa consciência, declaramos que, por esta subscrição, estamos firmemente persuadidos de que todos os pontos contidos em nossos símbolos de fé reformados, elaborados pelos nossos antepassados espirituais, refletem com fidelidade, por sua interpretação, os ensinamentos da Palavra de Deus.
Prometemos, assim, ensinar com toda a diligência as doutrinas afirmadas em nossos símbolos de fé, sem que as contradigamos direta ou indiretamente, quer por pregação pública ou pelos nossos escritos.
Declaramos, além disso, que não somente rejeitamos os erros que militam contra essas doutrinas, mais estamos dispostos a refutar e a contradizer os ataques à sã doutrina, para que a conservemos pura, e a igreja seja livre de cair em heresia. (CAMPOS, Heber- Fides reformata- São Paulo-2007 –p.113)

A obrigatoriedade da Subscrição dos símbolos de fé de Westminster seria uma imposição aos ministros e oficiais?

Devido à falta de fidelidade confessional marcante em nossos dias é necessário discutir este assunto com base nos padrões presbiterianos que deram origem a nossa denominação. Esta questão foi tão seriamente tratada que o prof. Ulisses Horta diz que nas igrejas da Escócia a posição oficial quanto à subscrição obrigatória dos símbolos de fé de Westminster foi sancionada da seguinte maneira:

“Em outubro de 1690 a Assembléia Geral restaurada ordenou que, para a manutenção da consistência e de unidade na doutrina, julgamos necessário que todos os candidatos a prova licenciados para pregar, todos ingressantes no ministério, e todos os demais ministros e presbíteros recebidos conosco na comunhão do governo da Igreja, sejam obrigados a subscrever sua aprovação à Confissão de Fé”. (SIMÕES, Ulisses Horta. A subscrição Confessional - Necessidade, relevância e extensão. Belo Horizonte - Ed. Eufrata, 2002, p.62)


Os símbolos de fé e o seu valor histórico na contemporaneidade.


Temos vivido um tempo em que a verdade perdeu sentido; a relativização da verdade tornou-se algo patente em nossos dias; vivemos em um mundo que não quer mais limites, não deseja base para sustentar-se. E, infelizmente, as nossas igrejas estão indo pelo mesmo caminho.
Precisamos resgatar a identidade confessional em nossas igrejas. Alguém poderia perguntar se há alguma utilidade no uso de credo e confissões na igreja hoje? Esta pergunta advém de uma concepção anti-confessional conforme percebemos em nossa época. Por que estamos vivendo tal crise dentro de nossa Igreja?
“Porque vivemos num tempo de alta indefinição teológica um tempo onde vale a privatização das convicções. Isto quer dizer que muitas pessoas não têm compromisso com alguma coisa escrita à qual elas prestam lealdade. As pessoas querem ter as suas próprias convicções pessoais, sem darem qualquer atenção ao que foi escrito no passado pelos nossos Pais na Fé.”

(CAMPOS, Heber , citação prefácio In: SIMÕES, Ulisses Horta. A subscrição Confessional –Necessidade , relevância e extensão. Belo Horizonte-Ed. Eufrata, 2002, p12-13.)

Qual a posição oficial da IPB quanto à subscrição dos símbolos de fé de Westminster?

Constituição da IPB:

Art.1: “A Igreja Presbiteriana do Brasil é uma federação de igrejas locais, que adota como única regra de fé e prática as Escrituras Sagradas do Velho e Novo Testamento e como sistema expositivo de doutrina e prática a sua Confissão de Fé e os Catecismos Maior e Breve;...”
Art. 28 prescreve-se que os presbíteros e diáconos, “... assumirão compromisso na reafirmação de sua crença nas Sagradas Escrituras como a Palavra de Deus e na lealdade à Confissão de Fé, aos catecismos e à Constituição da IPB.”
Art. 33: O novo ministro, por ocasião da cerimônia de ordenação, reafirmará sua crença nas Escrituras Sagradas como a Palavra de Deus, bem como a sua lealdade à Confissão de Fé, aos Catecismos e à Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil. Prometerá também cumprir com zelo e fidelidade o seu ofício, manter e promover a paz, unidade, edificação e pureza da Igreja.
Art. 44: “Estes Princípios de Liturgia são Lei Constitucional da Igreja Presbiteriana do Brasil, só reformáveis nos mesmos trâmites da Constituição. E, assim, pela autoridade que recebemos, determinamos que estes Princípios de Liturgia sejam divulgados e fielmente cumpridos em todo o território da Igreja Presbiteriana do Brasil.”
Art.139: Esta Constituição, a Confissão de Fé e os Catecismos Maior e Breve, em vigor na Igreja Presbiteriana do Brasil, não podem ser emendados ou reformados senão por iniciativa do Supremo Concílio.
Art. 119 “parágrafo único”: Poderá o Presbitério dispensar o candidato do exame das matérias do curso teológico; não o dispensará nunca do relativo à experiência religiosa, opiniões teológicas e conhecimento dos símbolos de fé, exigindo a aceitação integral dos últimos.
Art. 120 “B”: Deve ainda o candidato à licenciatura apresentar ao Presbitério: B) Uma tese de doutrina evangélica da Confissão de Fé. (Manual Presbiteriano – 15ª Edição –- São Paulo – Ed. Cultura Cristã - 1999)

Manual do Culto Presbiteriano:

Ordenação e Investidura de Presbíteros Regentes

Pergunta Constitucional 2: Recebeis e adotais sinceramente a Confissão de Fé e os Catecismos desta Igreja, como fiel exposição do sistema de doutrina ensinado nas Santas Escrituras?

Licenciatura de Pregadores Candidatos ao Santo Ministério.

Pergunta Constitucional 2: Recebeis e adotais sinceramente a Confissão de Fé e os Catecismos desta Igreja, como fiel exposição do sistema de doutrina ensinado nas Santas Escrituras?

Todos esses documentos (Constituição, Código de Disciplina, Princípio de Liturgia, Confissão e Catecismos) têm força normativa, não somente aos membros, como, principalmente, aos oficias ordenados da IPB. (Manual do Culto – Reimpressão – São Paulo – Ed. Cultura Cristã – 2000.

Conclusão:

Todos esses documentos (Constituição, Código de Disciplina, Princípio de Liturgia, Confissão e Catecismos) têm força normativa, não somente aos membros, como, principalmente, aos oficias ordenados da IPB.

O que significa força normativa? De acordo com a tradição reformada há um entendimento que a autoridade dos símbolos de fé é decorrente da Bíblia, sendo relativa e falível de acordo com a expressão em latim “Norma Normata”, ou seja; regra que é regulada, a força, portanto dos símbolos de fé deve ser regulada pelas Escrituras, sua autoridade é derivada da Bíblia.

A Escritura Sagrada por sua vez é a Norma Normans, uma regra que regula os credos e confissões. A posição romana era a de que os antigos credos fossem Norma Normans eram absolutos e infalíveis, eram colocados com a mesma autoridade da Bíblia.

Razões porque os membros rejeitam o estudo dos símbolos de Fé

Os símbolos de Fé são ultrapassados demais! São documentos muito antigos, tiveram valor circunstancial, serviram para a igreja do Séc. XVI, não serve mais para as igrejas modernas como padrão doutrinário a realidade é outra, encontram-se ultrapassados e precisam de uma reformulação urgente.
Refutação: Vivemos em meio a uma grande confusão de novos ensinos, embora saibamos que isso não é novidade, pois é previsto nas Escrituras. O povo cristão não conhece as confissões de fé, nem a sua importância; ao contrário, há uma aversão contra elas como se têm aversão por coisa velha, ou algo descontextualizado. Alguns têm dito que temos que adequar à nossa geração. Isso é uma meia-verdade e uma meia verdade é uma mentira. O grande teólogo John Murray percebendo a intenção desta afirmação disse:
“Frequentemente tem-se argumentado que a mensagem cristã precisa ser adaptada ao homem moderno... Nas é muito mais verdadeiro e importante argumentar que o homem moderno tem que se adaptar ao evangelho” (Prólogo: HODGE-A. A. Confissão de Westminster- São Paulo - Puritanos-1999-p. 4)

Necessidade das Confissões e Catecismos no contexto da Reforma

“No período da Reforma, é sabido, as diferenças doutrinárias entre o segmento do Cristianismo que aspirava reforma em relação ao segmento que as rejeitava eram tais, que os antigos Credos ecumênicos não mais atendiam para equacioná-las. O fato de o segmento fiel ao Papismo e à hierarquia clerical da Igreja Romana continuar subscrevendo os antigos Credos, mas admitindo por outro lado toda a tradição que os contrariava, levou os reformadores a elaborar as Confissões” (SIMÕES, Ulisses Horta. A subscrição Confessional – Necessidade , relevância e extensão. Belo Horizonte-Ed. Eufrata, 2002, p.39).

“A Igreja cristã desde os primórdios, tem adotado credos e confissões de Fé... Estes Documentos confessionais surgiram em geral, de situações de crises doutrinárias, com as quais os cristãos se depararam, e pretendem conservar o testemunho da fé apostólica “. (KLEIN, Carlos Jeremias - Os Sacramentos Na Tradição Reformada – São Paulo – Ed. Fonte Editorial - 2005 – p.116 )

Na Reforma Protestante do século XVI, o uso de Catecismos e Confissões, foi de grande valia para a educação dos crentes, partindo sempre do princípio da necessidade da fé explícita, de que todos os cristãos devem conhecer a sua fé, sabendo no que crêem e porque crêem.
Os catecismos e as confissões segundo o Rev.Arival Dias são considerados os credos Reformados devido à necessidade da elaboração de fé mais detalhada e sistematizada.
Os catecismos possuíam a forma didática comum na prática pedagógica tradicional que era a catequese, sua forma de perguntas e respostas com objetivos eminentemente didáticos.
A palavra Katecheo, significa ensinar, instruir e informar que por sua vez era derivada de outro vocábulo Katekeim que significa “fazer ecoar”. Esta era a didática empregada pela pedagogia tradicional da época da formulação dos credos e confissões.

A Confissão de Westminster (1646) bem como os Catecismos Maior (1648) e Menor (1647), foram redigidos na Inglaterra, na Abadia de Westminster, conforme convocação do Parlamento Britânico. O objetivo primário desta Assembléia era a revisão dos Trinta e Nove Artigos da Igreja da Inglaterra.

Trabalharam na elaboração da Confissão, 121 teólogos e trinta leigos nomeados pelo Parlamento. Realizaram 1163 sessões regulares, sem contar as inúmeras reuniões de comissões e subcomissões. Os principais debates desta Assembléia não foram de ordem teológica, já que praticamente todos eram Calvinistas, mas sim no que se refere ao governo da Igreja.

O Breve Catecismo foi elaborado para instruir as crianças; O Catecismo Maior, para a exposição no púlpito, ainda que não exclusivamente. Eles substituíram em grande parte os Catecismos e Confissões mais antigos adotados pelas igrejas Reformadas de fala inglesa.
Apesar da teologia dos Catecismos e da Confissão de Westminster ser a mesma, sendo por isso sempre adotado os três, parece que os mais usados são o Catecismo Menor e a Confissão.
Eles tiveram e têm uma grande influência no mundo de fala inglesa, principalmente entre os Presbiterianos, embora também tenham sido adotados por diversas igrejas batistas e congregacionais.No Brasil, estes Credos são adotados pela Igreja Presbiteriana do Brasil, Presbiteriana Fundamentalista, Independente, Presbiteriana Conservadora e outras denominações reformadas.
O prof. Alderi Souza exaltando o alto padrão da Confissão de Westminster diz: “A confissão de fé é um documento extremamente moderado e judicioso”. O autor William Beveridge conclui: “Devemos agradecer a Deus por esta declaração sábia, completa e equilibrada de nossa fé, que chegou até nós como uma herança preciosa da Assembléia de Westminster”. (MATOS. Alderi Souza - O que Todo Presbiteriano Inteligente Deve Saber – Editora SOCEP – São Paulo – 2007 - página 73).

Bibliografia:

JONES, M.D.Lloyd -Discernindo os tempos - Ed.PES- 1994;
SCHAFF, Fhilip - The Creeds of Christendom,Grand Rapids, Michigan,1977;
CASSIMIRO. Arival Dias – O discurso Protestante Reformado – São Paulo – 2002;
CAMPOS, Heber- Fides reformata- São Paulo-2007;
SIMÕES, Ulisses Horta. A subscrição Confessional - Necessidade, relevância e extensão. Belo Horizonte - Ed. Eufrata, 2002;
HODGE -A. A. Confissão de Westminster- São Paulo - Puritanos-1999;
MATOS. Alderi Souza e NASCIMENTO. Adão Carlos - O que Todo Presbiteriano Inteligente Deve Saber – Editora SOCEP – São Paulo – 2007;
Manual Presbiteriano – 15ª Edição –São Paulo – Ed. Cultura Cristã –1999;
Manual do Culto – Reimpressão – São Paulo – Ed. Cultura Cristã – 2000;
KLEIN, Carlos Jeremias - Os Sacramentos Na Tradição Reformada – São Paulo – Ed. Fonte Editorial - 2005.

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